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AGÊNCIA CBIC

13/04/2023

Cooperativismo como modelo de negócio é foco de debate

O cooperativismo brasileiro na indústria da construção foi tema de destaque nesta quinta-feira (13), durante o 96º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Durante a reunião da Coopercon Brasil, especialistas e representantes do setor discutiram o papel das cooperativas na promoção do desenvolvimento econômico e social no país.

O encontro contou com a presença de lideranças cooperativistas, que destacaram a importância das cooperativas como modelo de negócio para se tornarem agentes de inclusão social e geração de emprego e renda.

Durante a reunião da Coopercon Brasil, a organização que reúne as principais cooperativas do setor no país, a gerente comercial do Ceará, Fabíola Andrade, falou sobre a importância de se trabalhar com cooperativas dentro das empresas e os efeitos daquelas que escolhem não trabalhar. 

“O que temos dentro daquelas empresas que não têm o cooperativismo é uma guerra entre o construtor e o fornecedor, pois depende da disposição do fornecedor. E a insatisfação é muito encontrada dentro das empresas, as negociações são árduas e por longos períodos, e nem sempre você vai estar comprando com o melhor preço em todos os produtos”, pontuou Fabíola. 

Outro prejuízo com a falta do cooperativismo é o atraso nas entregas de informações adequadas para o fechamento dos negócios. “No cooperativismo você tem essa relação mais fácil na entrega de informações, mais transparência ao negociar pois ela consegue dar mais credibilidade ao negócio, pois os fornecedores são avaliados por uma equipe que entende todo esse processo de negociação”, destacou a gerente comercial da Coopercon Ceará. 

Trazendo exemplos de como as empresas podem se beneficiar com as cooperativas, Fernando Moura, diretor presidente da One Kone, destacou sua experiência com esse modelo de negócio. “Em algumas negociações chegamos a vender mais de 140 elevadores numa única negociação. Então foi uma história bonita com a cooperativa e nós chegamos num período muito importante, que foi durante um boom da construção civil e aproveitamos bem essa parceria com a cooperativa que foi muito importante para o crescimento do nosso projeto no Brasil”, disse Fernando. 

Com toda a experiência diante da temática, Fernando considerou o cooperativismo no Brasil como vitorioso e que pode gerar ainda mais resultados para o país. 

Durante a reunião, os representantes discutiram estratégias para o fortalecimento do cooperativismo no setor e a promoção de políticas públicas que incentivem a criação e o desenvolvimento de cooperativas.

No segundo painel, “O Cenário do Cooperativismo Brasileiro”, foi apresentado a situação atual do cooperativismo no país e como ele é fundamental para a indústria da construção, oferecendo uma alternativa viável ao modelo tradicional de negócios e permitindo que as empresas trabalhem juntas para alcançar objetivos comuns.

Além disso, os participantes destacaram a importância da cooperação com outros agentes do setor, como construtoras e incorporadoras, para o fortalecimento da atividade.

O presidente da Coopercon Brasil, Marcos Lago, que também esteve presente no debate, destacou o cooperativismo como ferramenta de inclusão social e desenvolvimento econômico. “As cooperativas são uma importante fonte de geração de emprego e renda em nosso país, especialmente em regiões mais carentes. Por isso, é fundamental que a indústria da construção trabalhe em conjunto para fortalecer o cooperativismo e promover o desenvolvimento sustentável em nosso país”, afirmou Lago. Ele finalizou dizendo que o cooperativismo significa desenvolvimento social para o Brasil. 

Os painéis têm interface com o projeto “Inteligência e Estratégia para o Futuro da Construção”, da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (COMAT/CBIC), em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

O 96º Enic é realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), conta com a parceria da FEICON; o apoio do Sesi e do Senai; e tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal, Sebrae, Mútua, Zigurat, Totvs, Mais Controle, CV, Sienge, Orçafascio, Kone, PhD Engenharia, Alto QI, Acate, Brain e Ingevity.

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