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02/12/2011

Construtoras preveem mais lançamentos, sem baixar preços

"Cbic"
02/12/2011 :: Edição 228

 

Jornal Valor Econômico/BR 02/12/2011
 

Construtoras preveem mais lançamentos, sem baixar preços

A desoneração anunciada ontem pelo governo federal deve aumentar rapidamente número de lançamentos de habitações populares, segundo empresários do setor. O governo ampliou o teto do valor do imóvel sobre a qual incide a alíquota de 1% do Regime Especial de Tributação (RET) de R$ 75 mil para R$ 85 mil. Acima disso, a alíquota é de 6%. Na prática, a medida amplia o limite de desoneração do Minha Casa, Minha Vida.
 Para Paulo Safady, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), não deve haver, porém, redução dos preços das casas. "O empresário pode converter o que era um custo em um investimento para viabilizar o projeto", diz.
 Apenas a construtora Clip, entre as procuradas pelo Valor , admitiu reduzir preços para aproveitar a redução da alíquota do imposto. Segundo o presidente da companhia, Paulo Berbert, projetos da Clip que seriam lançados no início de 2012 com preço médio de R$ 90 mil por unidade terão esse valor reduzido para R$ 85 mil. As construtoras Cury, MRV e Direcional informaram que a medida estimulará a produção de mais unidades, além de beneficiar investimentos já em andamento, que custam até R$ 85 mil a unidade.
 Antonio Luiz Polverini, diretor de habitação de interesse social do Secovi, entidade que reúne empresas da construção, ressalva que a desoneração não deve impedir a discussão sobre o aumento do teto do preço dos imóveis para famílias com renda até R$ 1,6 mil, reivindicação das empresas. "Os terrenos estão muitos caros e o valor do investimento não fecha", diz.
 Para o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), a ampliação da faixa beneficia principalmente o programa Casa Paulista, do governo estadual, que complementará em até R$ 20 mil por imóvel – além dos R$ 65 mil da União – os investimentos do Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda até R$ 1,6 mil. Com o complemento, o valor da moradia passaria de R$ 65 mil do "Minha Casa" para R$ 85 mil, e isso o tiraria da antiga faixa de benefício do RET. Com a mudança, esse valor será enquadrado na tributação de 1%.
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