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AGÊNCIA CBIC

25/05/2011

Construtoras mantém o otimismo com programa

"Cbic"
 
25/05/2011 :: Edição 105

Jornal Valor Econômico/BR – 25/05/2011

construtoras mantém o otimismo com programa

Minha Casa, Minha Vida MRV,
Rodobens e Tenda diversificam regiões

Rachel Cardoso Para o Valor , de São Paulo

Depois da euforia inicial, o otimismo das construtoras que aderiram ao
programa federal Minha Casa, Minha Vida
está mais contido, fundamentado em planejamento de longo prazo e diversificação
geográfica. As empresas acreditam que a relação entre crédito imobiliário e Produto Interno Bruto (PIB) pode alcançar
15% nos próximos anos, colocando o Brasil lado a lado com países como o Chile
nesse ranking. E a nova classe média brasileira, formada pela ascensão do
segmento de baixa renda, será a mola propulsora dessa expansão.

"É a primeira vez que temos uma política habitacional definida",
diz o diretor presidente da Ro dobens Negócios Imobiliários, Eduardo Gorayeb.
"O ritmo de crescimento nos próximos cinco anos deve permanecer na média
anual de 30% a 40%", afirma.

Por meio do programa habitacional, dois milhões de unidades devem ser
lançadas até 2014, das quais 800 mil, ou 40% desse total, na faixa de renda em
que construtoras como a Rodobens atuam. "Hoje as parcelas cabem no bolso
do cidadão e os conjuntos habitacionais são bem organizados", diz Gorayeb.

O diretor executivo de finanças da M R V, Leonardo Guilherme Corrêa informa
que, como a Rodobens, a construtora tem cerca de 80% dos projetos inseridos no Minha Casa, Minha Vida. Ele destaca
que o número de lançamentos entre 1980 e 2005 foi baixo e estima demanda de 1,2
milhão de unidades não somente para suprir essa defasagem, mas pela entrada de
novas famílias no mercado.

No ano passado, as vendas contratadas da MRV atingiram R$ 3,7 bilhões e os
lançamentos, R$ 4,6 bilhões. O banco de terrenos cresceu 9,5%, para R$ 13,6
bilhões no ano fiscal encerrado em 30 de setembro.

Corrêa afirma que num cenário de juros abaixo de 8,75% é natural que o
desenho do sistema financeiro mude. "Pelos próximos quatro anos, no
entanto, a tendência é que o financiamento imobiliário com recursos da poupança
deslanche e é nessa faixa que se enquadram imóveis voltados para o público de
três a 10 salários." Por isso, a redução de R$ 5,1 bilhões na verba de R$
12,7 bilhões prevista ao programa pelo Orçamento da União é vista apenas como
uma readequação. Isso porque os R$ 7,6 bilhões destinados ainda representam um
aumento em relação ao que foi investido nos dois anos anteriores.

"O foco desse corte está nos subsídios concedidos pelo governo aos
cidadãos com faixa de renda de zero até três salários mínimos, justamente
aquele com menor exposição por parte de construtoras", diz Corrêa, que não
descarta a possibilidade de o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) vir
a ser insuficiente no próximo ano para essa parcela da população.

A diretora de negócios da Ten da, Daniela Ferrari, credita à especialização
da empresa o bom desempenho de 2010, que espera não só repetir como melhorar
este ano. Foram 13,5 mil unidades lançadas de um total de 22 mil contratadas
com a Caixa, sendo que a entrega chegou a 12,8 mil unidades. E 10 mil delas
foram financiadas. O número dobrou em relação a 2009. "Investi mos
constantemente em capital humano e tecnologia para melhorar a produtividade em
todo o ciclo: venda, contratação de financiamento e produção." Embora
apenas 30% dos lançamentos da Rossi sejam voltados para o Minha Casa, Minha Vida – outros 20%
são destinados ao segmento de baixa renda, acima de 10 salários -, a estratégia
seguida pela companhia para sustentar o crescimento não é muito diferente.

Diversificação geográfica, padronização de produtos e knowhow em processos
construtivos devem garantir metas.

O
assistente financeiro Rui Santo administração quando decidiu comprar um imóvel
na planta em 2007. Casado com a paulistana Neide Ferreira Cândido, moradores de
Campo Grande, distrito na região sul de São Paulo, fechou com a Trisul a compra
de um apartamento dando de entrada um cheque de R$ 1.395,00. E deixou outros
três pré-datados de R$ 339,00. Quando a construção teve início, passou a pagar
mensalidades de R$ 250,00. Na entrega da chave teria de desembolsar R$ 10 mil.
Quando soube do Minha Casa, Minha Vida,
foi buscar informações na Caixa
Econômica
Federal e entrou com pedido de financiamento. Santo conseguiu
crédito de R$ 23 mil paraumimóvel de R$ 83 mil. "Fi nanciei o apartamento
em dez anos a uma taxa de juros inferior a 6%", afirma. Hoje ele paga
mensalidades de R$ 330,00.


"Cbic"

 

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