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AGÊNCIA CBIC

21/10/2011

Construção sustentável é tema de seminário na Bahia

Sustentabilidade está na ordem do dia da maioria das empresas brasileiras. Felizmente não é diferente no setor da construção civil e do mercado imobiliário. Atualmente, as construtoras – pequenas, médias e grandes – buscam maneiras inteligentes de crescer e se desenvolver de forma sustentável. Quer dizer, sustentabilidade não é mais opção e, sim, uma questão de sobrevivência empresarial. Pensando nisso, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), representante nacional e internacional da indústria da construção, tem realizado várias ações que visam estimular o debate em torno desse tema. Na última quarta-feira, 19 de outubro, a entidade promoveu o primeiro de uma série de eventos que vai tratar a sustentabilidade na construção civil.

O seminário Propostas de Diálogo e de Ação para a sustentabilidade, realizado em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção da Bahia (Sinduscon-BA), reuniu cerca de 90 pessoas, entre especialistas, empresários, acadêmicos e estudantes das áreas de engenharia e arquitetura, no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), em Salvador.

O evento contou com palestras de profissionais que levam a sério a questão da sustentabilidade no dia a dia de suas atividades como a do diretor de Administração e Finanças da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (CDURP), Jálisson Maciel; a palestra do vice-presidente da CBIC, José Carlos Martins, e também da coordenadora do SENAI/FIEB na área de construção civil, a engenheira Tatiana Ferraz.

José Carlos Martins falou aos presentes sobre como o Programa Construção Sustentável (PCS) da CBIC foi concebido e o que se pretende alcançar no futuro por meio dele. Na ocasião, ele explicou que o PCS reuniu diferentes atores dos mais variados segmentos que, juntos, elaboraram, ao longo de dois anos, um documento que apresenta à sociedade brasileira e ao Poder Público caminhos para uma verdadeira mudança de paradigma na atividade em toda a cadeia produtiva. “Acreditamos que o nosso setor pode dar uma contribuição decisiva para o crescimento sustentável, aliando desenvolvimento econômico, inclusão social e preservação dos recursos naturais”, disse José Carlos Martins.

O diretor de Administração e Finanças da CDURP, Jálisson Maciel, apresentou o projeto Porto Maravilha. Segundo ele, o projeto objetiva promover a reestruturação local, por meio da ampliação, articulação e requalificação dos espaços públicos da região, visando a melhoria da qualidade de vida de seus atuais e futuros moradores e a sustentabilidade ambiental e socioeconômica da área.

Em sua palestra, Maciel destacou alguns parâmetros urbanísticos e ambientais que o projeto Porto Maravilha seguirá, como: o afastamento e recuo adequados entre as novas construções; economia de consumo de água e reaproveitamento de águas pluviais e servidas; economia e/ou geração local de energias limpas; uso de aquecimento solar; de telhados verdes e/ou reflexivos do aquecimento solar; maximização da ventilação e iluminação natural; uso de materiais com certificação ambiental, entre outros.

Já a engenheira Tatiana Ferraz fez uma palestra voltada para o Programa de Gestão de Resíduos da Construção do SENAI/BA, que já existe há quase 10 anos. Ela explicou que o volume de resíduos do setor é muito grande e, por isso, é necessário, senão obrigatório, estar bastante atento aos impactos que os resíduos causam no meio ambiente. “Temos fornecido às empresas ferramentas que facilitam a gestão e controle dos resíduos gerados na obra”, comentou Ferraz, lembrando que, à época, para iniciar o Programa foi feita uma busca por referências consolidadas no mercado para a formação de um grupo piloto em Salvador.

“Sustentabilidade é uma pauta permanente do Sistema FIEB e do SENAI Bahia. Há anos desenvolvemos programas em gestão de resíduos e, felizmente, já atingimos um estágio de maturidade em relação a este assunto. Somos parceiros da construção civil e estamos ansiosos pela formação de um novo grupo de trabalho na Bahia para discutir a construção sustentável”, concluiu.

Após as palestras, alguns participantes fizeram perguntas e demonstraram interesse em discutir o assunto em outras 

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