
AGÊNCIA CBIC
27/10/2011
Construção potiguar otimista com a Copa de 2014
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27/10/2011 :: Edição 206 |
Diário de Natal/RN 27/10/2011
Construção potiguar otimista com a Copa de 2014
Com o objetivo de avaliar as expectativas de negócios para os próximos quatro anos, a unidade de economia e estatística da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern) realizou uma pesquisa cujo resultado encontra-se no relatório da Sondagem Especial Indústria da Construção sobre a Copa de 2014, realizada pela FIERN em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Valorização, aumento das obras e serviços devem ser os principais benefícios Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press
A maioria das empresas da indústria da construção (95%) atuantes no estado acredita que a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil trará benefícios positivos para o setor. Os 5% restantes afirmaram que não haverá impactos. Entre as pequenas empresas, a expectativa de um impacto positivo é unânime. Entre as médias empresas, 91% afirmam que o efeito da Copa sobre o setor da Construção será positivo, contra 9% que informam que não haverá impacto para o setor.
Entre os empresários da construção entrevistados, 68% consideram que a realização da Copa do Mundo de2014 no Brasil impactará positivamente em suas empresas. Entre as pequenas empresas, esse percentual aumenta para 75%. Já entre as médias empresas, 64%.
O aumento das obras e serviços, assim como a valorização de ativos da empresa são esperados por 79% dos empresários da construção que acreditam que a realização da Copa do Mundo de 2014 trará benefícios aos seus negócios. Em seguida, aparecerem maior visibilidade das empresas e diversificação de produtos e/ou atividades ambos com 74% das indicações; acesso a novas regiões de atuação (68%); disponibilidade de novas tecnologias (67%) e o aumento na oferta de trabalhadores qualificados (63%).
Tanto entre as pequenas empresas quanto entre as médias, o aumento das obras e serviços e a valorização de ativos devem ser os principais benefícios trazidos pela Copa de 2014 para seus negócios. Entre as pequenas empresas, esse percentual aumenta para 88%. Já entre as médias empresas, esse percentual atinge 73%.
Considerando apenas as empresas que afirmaram que a realização da Copa do Mundo de 2014 impactará positivamente sobre seus negócios, 13% apontam que esses efeitos serão percebidos ainda em 2011 e 6% afirmam que esses efeitos já estão sendo percebidos. Para os 81% restantes, os efeitos só deverão ser percebidos entre 2012 e 2014.
O período em que a empresa espera perceber os efeitos positivos da Copa é diferente de acordo com o porte da empresa. Considerando as empresas que afirmam que a Copa trará impactos positivos sobre seus negócios, 24% das pequenas empresas já percebem ou esperam sentir esse impacto ainda em 2011. Entre as médias, embora nenhuma tenha ainda sentido efeitos positivos, 12% esperam senti-los ainda neste ano. Em contrapartida, 76% das pequenas empresas esperam efeitos positivos entre 2012 e 2014 ante 88% das de médio porte.
Gargalos
Entre os principais gargalos, destacam-se prazo curto para o término da obra ou serviço e a burocracia do processo licitatório, assinalados por 60% das empresas. Entre as médias empresas, 64% afirmam serem estes os dois principais entraves à realização da Copa. Entre as pequenas empresas, o percentual cai para 56%. Em seguida, são citados falta ou alto custo da mão de obra (55%); elevada tributação e a licença ambiental ambos com 40%.
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