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AGÊNCIA CBIC

04/09/2013

Construção pode ter IPI reduzido até 2014

"Cbic"
04/09/2013

Correio Braziliense

Construção pode ter IPI reduzido até 2014

Associação que representa os fabricantes do setor já encaminhou pleito ao Ministério da Fazenda. Decisão deve sair no fim do mês » DIEGO AMORIM

O governo avalia a possibilidade de estender até o fim de 2014 a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção, segmento responsável por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e pela criação de 11 milhões de empregos diretos e indiretos em todo o país. A decisão sairá ainda este mês. Anunciada para estimular o consumo, a medida já foi prorrogada em 2012, valendo até dezembro deste ano.

A alta do dólar — que registra variação de 15,41% em 2013 — tem pressionado os preços dos itens procurados por quem vai construir ou reformar a casa, sobretudo aqueles dos ramos de pintura, pisos e revestimentos. A inflação média no segmento de materiais de construção foi de 5,3% no acumulado de 12 meses até julho, um ponto percentual a mais do que o observado em igual período de 2012. O acréscimo se explica pela desvalorização do real ante a moeda norte-americana.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Walter Cover, se reuniu na semana passada com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, para tratar da prorrogação do corte do IPI e deixou o encontro otimista. Segundo ele, "é bem provável" que o benefício tenha continuidade. O varejo responde por 50% das vendas do segmento. A outra metade se divide em infraestrutura (20%) e mercado imobiliário (30%).

Turbulências

 Embora esteja igualmente sujeita às atuais turbulências da economia nacional, a indústria de materiais de construção tem conseguido apresentar resultados positivos. A estimativa da Abramat é que o segmento cresça em torno de 4% este ano, o dobro do esperado pelos analistas para o Produto Interno Bruto (PIB) do país. Em 2012, o avanço de 1,5% superou o 0,9% de crescimento da atividade brasileira.

O varejo, mesmo diante do cenário de endividamento recorde das famílias, é que tem segurado o setor de materiais de construção, uma vez que o mercado imobiliário se acomodou e a demanda de infraestrutura — composta basicamente por obras públicas — despencou 10% no ano passado e, até julho, mostrava recuperação insuficiente, de apenas dois pontos percentuais. "Quando analisamos o segmento de maneira geral, ainda estamos crescendo", comenta Walter Cover.

A maior parte das fábricas do segmento está concentrada nas regiões Sul e Sudeste. Muitas empresas têm se associado a grupos estrangeiros ou procurado se internacionalizar por conta própria, com a instalação de unidades fora do país. A Abramat, fundada em 2004, engloba 60 associados, responsáveis por 70% da riqueza produzida pela indústria de materiais de construção.

 



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