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AGÊNCIA CBIC

16/11/2011

Construção mostra otimismo

"Cbic"
16/11/2011 :: Edição 217

 

Jornal Diário do Nordeste – Online/CE 13/11/2011
 

Construção mostra otimismo

Com um começo de ano que parecia sombrio, a construção civil reduziu suas estimativas de crescimento em 2011 para 4%. Mas cerca de 11 meses depois, as projeções provaram-se bastante modestas. Neste ano, o segmento promete expandir-se, pelo menos, 7% com relação ao ano passado, que já tinha sido considerado excelente pelos empresários locais; e, ao contrário de outros setores da economia cearense, a construção civil já vê 2012 com bons olhos.
 Tanto otimismo, desta vez, decorre do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida para aqueles que recebem entre três e dez salários de remuneração, única faixa de renda que realmente parece ter deslanchado no Estado. Os empreendimentos voltados para a classe média também ajudaram a manter o aquecimento da construção no Ceará.
 Cadeia produtiva
 Contudo, o mercado imobiliário não foi o único alavancador da construção civil. O surgimento de fábricas, lojas, shoppings e as obras públicas deram o fôlego necessário para a expansão do segmento.
 "Aquela euforia inicial, na qual se pensava que ia acabar, não existe mais. Hoje vemos que é um mercado que veio pra ficar. Esse ritmo deve ser mantido, pelo menos, pelos próximos dez anos. Isso, se a gente quiser acabar com o déficit habitacional existente e realizar as obras de infraestrutura necessárias para o País crescer", explica o vice-presidente do Sinduscon-CE (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará), André Montenegro.
 Ainda sem vingar
 Nem tudo, porém, é motivo para comemoração. Conforme Montenegro, o Minha Casa para famílias com renda entre zero e três salários mínimos continua sem vingar no Estado. Em 2011, por exemplo, não houve contratações de imóveis para pessoas nessa faixa, segundo explica. Montenegro afirma ainda que existe um esforço para que seja assinada a construção de mais 2 mil unidades até o fim do ano, mas que ainda não há definição.
 O ano que começa a encerrar-se também evidenciou dificuldades que precisam ser superadas o quanto antes pelo setor. Entre elas, está a burocracia da administração pública, que acaba entravando a concretização de alguns projetos. Com a demanda cada vez maior, houve complicações para a aprovação de projetos e para a liberação de licenciamento ambiental a alguns empreendimentos, como pontua o vice-presidente do Sinduscon.
 Mão de obra
 A mão de obra também mostrou ser um gargalo ainda maior neste ano. A construção civil chegou a realizar um feirão de empregos para acelerar a contratação de pessoal, já que o segmento passa por um momento de apagão de profissionais qualificados. No fim das contas, sobram vagas.
 "Mão de obra também foi um problema, mas o setor se mobilizou rapidamente. Estamos fazendo treinamentos e as empresas estão fazendo uso de novas tecnologias, as quais demanda menos trabalhadores. O setor vai se ajustando", destaca André Montenegro.
 Expectativa positiva
 Tem setor que prefere não opinar sobre como será o ano de 2012, diante das incertezas do mercado externo. Esse não é um problema para a construção civil. Com a chegada de obras de infraestrutura com vistas à Copa do Mundo e o Minha Casa, Minha Vida 2; a expectativa é das mais positivas. "A Copa traz bons ventos, ela induz investimentos, e isso é bom. O Minha Casa 2 recebeu ajustes do governo e a gente acredita que venha com muita força em 2012", ressalta André Montenegro.
 Sem falar que, para o vice-presidente do Sinduscon-CE, a atividade ainda não está sendo explorada ao máximo no País, na contramão dos países europeus, cuja construção já não tem mais o mesmo impacto como nos países emergentes.
 "Os países mais fáceis de sair dessa crise são os países em desenvolvimento, como o Brasil, que tem muito a se fazer. A Europa não demanda mais de infraestrutura. Aqui, a construção mexe com 18% do PIB nacional. Temos que construir estrada, hotel, aeroporto, tudo", destaca Montenegro.
 Os preços dos imóveis também devem declinar mais em 2012, na opinião de André Montenegro. "Aquela onda de aumentos acabou. A velocidade de vendas diminuiu um pouco e acreditamos que o ano que vem será de estabilidade".

"Cbic"

 

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