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AGÊNCIA CBIC

06/06/2013

Construção focada na sustentabilidade

"Cbic"
06/06/2013

Diário do Comércio/MG

Construção focada na sustentabilidade

Rio de Janeiro- Os critérios de concorrência nas licitações públicas precisam ser revistos para estimular a sustentabilidade na construção civil, e um menor preço deve ser o parâmetros, mas não o único. A opinião é do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão. Ele participou ontem de debate sobre o papel das construtoras na sustentabilidade.

“O governo tem que mudar o processo de compra, que tem um peso muito grande na obra e da forma como está colocada não dá nenhum estimulo á introdução de critérios sustentabilidade”. Disse Safady, para ele o modelo atual inibe a inovação. “O preço deve ser um parâmetro, não um teto”, completou.
Simão explica que mudanças nas regras para as compras do governo tem o potencial de estimular desenvolvimento de produtos novos e mais econômicos. Eles podem ser encomendados em larga escala, o que acaba beneficiando o consumidor. Esse ambiente colabora para promover a concorrência entre as empresas e o menor preço para as famílias.
Segundo o presidente da CBIC, hoje mesmo custando mais caro, o governo e o consumidor devem avaliar os benefícios de longo prazo. “Pode ser que custe mais caro agora, mais isso deve ser analisado por toda vida útil do empreendimento. Uma casa com sistema de água e energia racional, paga mais hoje, mas terá contas reduzidas a vida inteira”, disse.
Ao concordar com a necessidade de o governo investir em práticas que reflitam em menos impacto para o meio ambiente, a secretaria de Articulação e Institucional e Cidadania do Ministério do Meio Ambiente, Mariana Meirelles, disse que os critérios de sustentabilidade estão “entrando nos protocolos da construção civil”. “É um processo, e aos poucos”, afirmou. (ABr)

Licitações- o problema nas licitações públicas também estão sendo apreciado no âmbito do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, órgão da presidência da República, presidido pelo empresário do ramo de aço, Jorge Gerdal. Segundo Paulo Safady, foram escolhidas 15 propriedades de uma lista de 40 fatores que elevam os custos da construções do programa Minha Casa Minha vida. Entre elas cartórios, tributos, juros e obsoletos códigos de obras padrões e técnicos.

Na avaliação de Paulo Simão, o ambiente de negócios no Brasil é impróprio. “O construtor tem que ter lucro. É a concorrência que vai definir a taxa de retorno ser maior ou menor. O pessoal está preocupado com o lucro do construtor, quando deveria estar preocupado com a maneira de construir com regras”, criticou.
A necessidade de currículos de engenharia e arquitetura também foi uma das questões apontadas no debate sobre sustentabilidade na construção civil. Para o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) Siegbert Zanettini, o currículo de ambos devem andar juntos, para permitir troca de conteúdos. (ABr)

 
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