AGÊNCIA CBIC
Construção Civil gerou mais de 178 mil novos empregos no 1º Sem/2021
A construção civil fechou o primeiro semestre do ano com um saldo positivo de 178 mil novos empregos com carteira assinada, um acréscimo de 7,86% no número de trabalhadores. No entanto, o ritmo observado no primeiro bimestre do ano foi reduzido em quase 50%. A média de novas vagas passou de 44 mil em janeiro e fevereiro para 22.638 nos quatro meses seguintes.
Para a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, esse resultado demonstra que o setor poderia estar num ritmo mais forte de atividades. “Há quatro trimestres consecutivos, a falta/alta nos preços dos insumos tem impedido um avanço mais consistente”, diz.
Em junho, o setor gerou 22.460 novas vagas com carteira assinada. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Cadastro Geral de Empegados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência.
Construção gerou, em média, 1275 novos empregos por dia útil
Nos últimos 12 meses encerrados em junho, a construção civil criou 322.697 novas vagas em todo o país. “Isso significa que o setor, neste período, gerou, em média, 1.275 novos empregos com carteira assinada por dia útil”, ressalta Vasconcelos.
Ou seja, apesar do segmento estar enfrentando o aumento exagerado no custo com os seus insumos, segue produzindo e contribuindo para melhorar o dinamismo do mercado de trabalho nacional. Explicam esse resultado, segundo a economista, fatores como a demanda consistente por imóvel, as baixas taxas de juros, o incremento do crédito imobiliário, o novo significado da casa própria para as famílias e a melhora nas expectativas para a economia.
A ação integra o projeto ‘Banco de Dados da Construção – BDC’, realizado pela CBIC em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Nacional).
Acesse a íntegra da análise da economista Ieda Vasconcelos no Informativo Econômico do Banco de Dados da CBIC.