Logo da CBIC

AGÊNCIA CBIC

16/01/2012

Construção civil avança no Rio de Janeiro

"Cbic"
16/01/2012 :: Edição 247

 

Jornal Diário do Comércio – MG/MG 14/01/2012
 

Construção civil avança no Rio de Janeiro

Construção de prédios foi o ramo empresarial que teve maior crescimento no Rio nos últimos dois anos.

Nem lanchonete, nem restaurante, nem loja de roupa. O setor cada vez mais escolhido por empreendedores na hora de abrir empresa no Estado do Rio é a construção de prédios, uma escolha estimulada pelas obras de infraestrutura e revitalização do Centro antigo para a Copa e a Olimpíada.
 Enquanto a maioria dos setores teve menos estabelecimentos criados no ano passado do que em 2010, foram constituídas 1.625 empresas em 2011 que declaram ter como atividade principal a construção de edifícios, alta de 32% sobre o ano anterior, ou 390 estabelecimentos a mais.
 A construção de prédios foi o ramo empresarial que teve o maior crescimento quantitativo nos últimos dois anos, segundo levantamento exclusivo da Junta Comercial do Rio feito a pedido da reportagem.
 A maioria das empresas abertas eram de micro ou pequeno porte.
 Pelo menos 530 empresas foram registradas como microempresas.
 "Há muitos projetos de construção de empreendimentos comerciais e hotéis, então isso reflete a quantidade de empresas de construção no Estado", informa Julia Nicolau Butter, analista da gerência de competitividade da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
 De Norte a Sul do Estado, o andamento de investimentos públicos e privados cria um efeito multiplicador de negócios na economia. Fábricas atraem construtoras, restaurantes e assim cresce a cadeia de fornecedores de região em região.
 Para a analista da Firjan, esse bom momento fluminense foi iniciado com a pacificação de favelas em 2008. A retomada do controle de áreas antes hostis a negócios formais abre cada vez mais mercados para grandes redes e pequenos empresários.
 Revitalização  – O último levantamento de investimentos da Firjan comprova a melhoria do ambiente de negócios. Houve aumento de 44% em um ano no volume de investimentos privados anunciados, com a previsão de R$ 181,4 bilhões em despesas no período de 2011 a 2013.
 A revitalização do Centro carioca e as obras de transporte urbano nas zonas Norte e Oeste da cidade multiplicam novos empreendimentos e reformas de imóveis, o que só aumenta o mercado para grandes e pequenos construtores, avalia Roberto Kauffmann, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no estado do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio).
 Só na Zona Portuária há mais de 5 mil imóveis que têm de ser transformados. As empresas pequenas também se beneficiam, porque as médias e grandes subcontratam. "Em uma obra, costuma haver três ou quatro empresas de prestadores de serviços", diz Kauffmann.
 O engenheiro civil Orlando Borges percebia o crescimento de oportunidade nesse segmento quando decidiu abrir a Arq Pat consultoria, arquitetura e construções no ano passado. Aos 67 anos, Borges abria sua segunda empresa para construir edifícios, fazer perícia de imóveis e projetos de arquitetura.
 "Queremos aproveitar o bom momento do Rio. Já fizemos uma casa e agora estamos construindo um prédio em Maricá. A ideia é também construir empreendimentos na Capital, em Itaboraí e São Gonçalo. Acabamos de fechar contrato para trabalhar no projeto de uma grande construtora", revela Borges.
 Lojas  – Apesar do crescimento superior das construtoras, a maioria das empresas criadas no Rio ainda são lojas de roupas, lanchonetes e restaurantes, setores que tradicionalmente lideram o ranking   anual. Vestuário e alimentação são naturalmente buscadas por empreendedores até pelo avanço da urbanização e do mercado de construção nas cidades.
 Mas lojas e restaurantes também costumam ser abertos por empreendedores de "primeira viagem" por uma percepção equivocada de que é mais fácil administrar esse tipo de negócio, avalia Aldo Gonçalves, presidente do Sindicato dos Lojistas do Rio de Janeiro. "
 A maioria das lojas abertas em shopping   é de roupa e acessório, porque aparentemente é mais fácil para quem está começando no comércio.   uma falsa facilidade, porque não é tão simples assim.
 Não à toa lojas de roupas e lanchonetes também foram o tipo de empresa mais fechado no ano passado.
 "
 Para o superintendente do Sebrae-RJ, Cesar Vasquez, lanchonetes, restaurantes e lojas de roupas ainda vão liderar o ranking   de empresas abertas por um bom tempo. Afinal, diz Vasquez, novas empresas e novos empregos trazem mais pessoas para comer na rua, enquanto o aumento salarial permite um gasto maior com roupas.
 Nem um abalo financeiro, como ocorreu em 2011 e durante a crise de 2008 e 2009, pode ameaçar a supremacia de lojas e restaurantes, avalia Paulo Padilha, economista da Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ). "Esses dois setores são menos vulneráveis a ciclos econômicos. Foram os que sofreram menos em 2008 e 2009", afirma Padilha. 
 

"Cbic"

 

COMPARTILHE!

Calendário

Data

Este Mês
Parceiros e Afiliações

Associados

 
Sinduscon-RIO
Sinduscon Chapecó
Sinduscon-TO
SINDUSCON SUL CATARINENSE
Sinduscon-SP
Sinduscon-Mossoró
Associação Nacional de Correspondentes Caixa Aqui
SECOVI-PR
Sinduson – GV
Sinduscon-Oeste/PR
Sinduscon-SM
Sicepot-MG
 

Clique Aqui e conheça nossos parceiros

Afiliações

 
CICA
CNI
FIIC
 

Parceiros

Visão geral da privacidade

Este site usa cookies para que possamos fornecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.