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08/11/2010

Construção civil avança e desponta na Bolsa

CBIC Clipping

08/11/2010 :: Edição 005

Jornal O Globo|   08/11/2010

 
Construção civil avança e desponta na Bolsa

Setor acumula valorização três vezes maior do que o Ibovespa no ano. Analistas alertam para gargalos

 Bruno Villas Bôas

 O setor de construção civil voltou a chamar a atenção dos investidores este ano com um dos melhores desempenhos da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Os papéis do setor valorizaram-se mais de 20% de janeiro ao fim de outubro, três vezes mais que o Ibovespa no período, índice que serve de termômetro do mercado. E analistas garantem que o setor tem fôlego para novos ganhos nos próximos meses, embora alertem para riscos de gargalos de mão de obra e a forte volatilidade dos papéis.

 De 15 carteiras de ações recomendadas por corretoras para novembro, os papéis do setor aparecem em 14 delas. O destaque fica para a PDG Realty, preferida em seis carteiras. Na sequência surgem Brookfield (quatro recomendações), Gafisa e Eztec (três em ambas).

 Segundo analistas, as empresas de construção seguem com bom potencial de crescimento na Bolsa graças ao aumento do emprego formal (o que dá aos trabalhadores acesso a crédito), elevação da massa salarial e demanda ainda aquecida. Eles lembram que o crédito habitacional responde por apenas 4% do PIB brasileiro. Essa relação seria acima de 10% em países como México e Chile, por exemplo.

 – O crédito imobiliário vai aumentar e ainda existe muito espaço para crescimento desse mercado a médio e longo prazos. Os papéis já cresceram e vão crescer mais – afirma Álvaro Bandeira, diretor da Ágora Corretora.

 Investidores têm dificuldade para acompanhar setor Os papéis da construção representam 9% da carteira teórica do Ibovespa, com seis ações listadas. E, por isso, tornaram-se uma presença quase obrigatória nas carteiras das corretoras, embora tenham uma volatilidade acima da média na Bovespa.

 Segundo Bandeira, essa volatilidade estaria ligada às dificuldades de investidores de acompanhar o mercado. Por isso, ele recomenda que o investidor evite ter uma participação grande do setor na carteira de investimentos: – É um setor relativamente novo na Bolsa e de análise complexa. Quando incorporadoras compram terrenos e lançam imóveis, o caixa vai para o negativo. Quando entregam as chaves, volta ao positivo. É preciso saber separar o que é momento e o que é problema.  Nas últimas semanas, construtoras divulgaram a prévia de seus resultados operacionais.

 Os dados vieram positivos e o setor ajudou a Bovespa a voltar a um patamar próximo dos 73 mil pontos, o que não acontecia desde 2008. Os balanços financeiros do terceiro trimestre serão divulgados nestas quinta e sexta-feiras.  O administrador André Vodopives tem ações da PDG Realty na carteira há 18 meses.

 No período, os papéis se valorizaram 120%. Ele acredita que os papéis têm potencial para novas altas pela frente.  – Vou manter os papéis. O governo incentivou muito a construção civil durante a crise e as empresas estão colhendo agora os frutos – diz Vodopives, cliente da Ágora.

 Armando Halfeld, analista da Ativa Correta, lembra que o setor recuperou-se rapidamente da crise de 2008. E que, portanto, nem todas as empresas têm o mesmo potencial de crescimento pela frente.
 – O potencial de crescimento não é mais generalizado.  É preciso avaliar papel por papel – explica o analista da Ativa, que tem PDG e Brookfield na carteira sugerida.

 Gargalos podem atrapalhar crescimento da construção Ele acrescenta que o mercado deve seguir uma tendência de consolidação nos próximos anos, com fusões e aquisições de empresas listadas em Bolsas e as grandes do setor comprando outras empresas não listadas, de menor porte. O mercado ainda é pulverizado e tem muitas empresas com gestão familiar: – Vimos Abyara, Klabin Segall e Agra se juntarem e formar a Agre, que acabou comprada pela PDG. Esses movimentos devem continuar.  Mas o rápido crescimento do setor pode esbarrar em gargalos.

 Para Antonio Bezerra, analista da Lopes Filho, os riscos estão na oferta de mão de obra qualificada (como engenheiros e mestres de obra) e também no rápido crescimento da demanda por materiais (como cimento, por exemplo): – São fatores que podem levar as empresas a rever o ritmo de crescimento. Mão de obra qualificada não se consegue da noite para o dia. É preciso formar e dar experiência a esses profissionais.
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 O governo incentivou muito a construção civil durante a crise e as empresas estão colhendo agora os frutos

 André Vodopives,Administrador e pequeno investidor

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