Construção aponta resiliência, mas taxa de juros desafia setor

Publicação veiculada nesta terça-feira (14), no jornal Valor Econômico, aponta a resiliência do setor da construção e a preocupação com a alta da taxa de juros. De acordo com a matéria, as sinalizações do governo sobre a política econômica, como a permanência da taxa de juros elevada, podem ter reflexo no financiamento imobiliário.

Segundo o texto, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) projeta alta no PIB do setor em 2023, ainda que inferior ao salto de 7% que ocorreu no ano passado. A expectativa da entidade é o crescimento de 2,5% este ano, acima da expectativa de crescimento do PIB do país, que deve ser de 0,8%. O presidente da CBIC, José Carlos Martins, esclareceu que o governo colocou uma série de recursos no orçamento para aquecer a construção civil, mas que o efeito não é imediato.

Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o setor fechou 2022 com um saldo positivo de 194,4 mil novos postos formais de trabalho. Entretanto, de acordo com a pesquisa, o progresso é reflexo de um ciclo de negócios passados, com isso, depende de novas movimentações para se manter em crescimento.

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