
AGÊNCIA CBIC
26/08/2011
Construção aponta expansão da atividade
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26/08/2011 :: Edição 166 |
Jornal do Commercio RJ/RJ 26/08/2011
Construção aponta expansão da atividade
Pelo terceiro mês consecutivo, a construção civil registrou em julho expansão da atividade, segundo a Sondagem Indústria da Construção divulgada nessa quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No entanto, o ritmo está desacelerando.
O indicador de evolução do nível de atividade da indústria da construção ficou em 51 pontos, puxado pelo desempenho das grandes empresas. Em maio, quando o setor obteve o primeiro resultado positivo no ano, o indicador ficou em 53,1 pontos, caindo para 52,4 pontos em junho. De janeiro a abril, o setor da indústria da construção teve queda na atividade, com índices abaixo dos 50 pontos. Os indicadores variam de zero a 100. Valores acima de 50 mostram aumento na atividade.
As grandes empresas mostraram avanço na atividade com indicador de 54,8 pontos, enquanto que as pequenas empresas registraram retração no mês passado (indicador de 47 pontos). As médias empresas assinalaram crescimento moderado, com 51 pontos.
Apesar da perda de ritmo, a atividade da construção civil foi igual ao esperado para o mês. O setor também seguiu contratando.
Na evolução do número de empregados, a construção civil registrou 51,5 pontos em julho, representando crescimento moderado no número de oferta de vagas de trabalho no setor.
Os empresários da construção estão menos otimistas em relação aos próximos seis meses, segundo a pesquisa. Apesar disso, as expectativas são positivas para os próximos meses. O setor espera aumentar o nível de atividade, os novos empreendimentos e serviços, as compras de insumos e matériasprimas e o número de empregados.
A Sondagem Indústria da Construção foi realizada entre 1 e 16 deste mês com 455 empresas.
VENDAS. A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) reduziu a projeção de crescimento das vendas para o ano de 8,5% para 6%. Em meados de março, a expectativa já havia sido cortada, pois anteriormente a previsão era de 11%. No ano passado, as vendas do setor cresceram 10,6%, somando R$ 49,8 bilhões.
Para o presidente da entidade, Cláudio Conz, a decisão se deve à falta de regularidade no desempenho das vendas nos últimos meses.
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