
AGÊNCIA CBIC
Consórcio do Lixo conhece projeto de usina de resíduos
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05/07/2011 :: Edição 130 |
Jornal DCI OnLine/SP 05/07/2011
Consórcio do Lixo conhece projeto de usina de resíduos
O corpo técnico das prefeituras das oito cidades que compõem o Consórcio Intermunicipal de Manejo dos Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Campinas (RMC), o "Consórcio do Lixo", reuniu-se na última quinta feira, na Prefeitura de Nova Odessa, para conhecer o projeto da usina de Resíduos Sólidos da Construção Civil (RCC) que está sendo instalada no Parque Perón, em Hortolândia, cidade que integra o grupo. Além de Nova Odessa, cidade-sede do Consórcio, e de Hortolândia, onde está sendo construída a usina de RCC, também fazem parte do Consórcio as cidades de Sumaré, Americana, Santa Bárbara d'Oeste, Monte Mor, Capivari e Elias Fausto.
O grupo técnico da Prefeitura de Nova Odessa é formado por cerca de 10 servidores municipais pertencentes a diversos setores da administração. No total, a apresentação foi acompanhada por cerca de 30 pessoas. Cidades vizinhas vão poder usar a Usina, que vai processar material reaproveitável em obras. Por ano, somente Hortolândia produz 30 mil toneladas, total de que 40% vão para áreas de preservação ambiental via descarte incorreto. A usina deve ser inaugurada ainda este ano. A apresentação do projeto foi feita pelos representantes do Instituto Nova Ágora de Cidadania (Inac), responsável pela implantação da usina através de um convênio firmado com a Prefeitura de Hortolândia. O investimento está estimado em R$ 2 milhões, por meio de recursos provenientes do Banco do Brasil, parceiro do Inac. Na apresentação, os representantes do Instituto disseram aos técnicos das prefeituras que a média da tonelada destinada à usina de RCC seria de R$ 70 a R$ 100.
Com a inauguração da usina a população de Hortolândia terá onde descartar de maneira sustentável restos de demolição, como fragmentos de alvenaria, cerâmica, concreto, lajes e pisos, além de argamassa, cal e cimento. Componentes de concreto ou cerâmica, como telhas, tijolos, e blocos, entre outros, também poderão ser descartados no local, ou nos ecopontos localizados em pontos estratégicos da cidade.
Com o processamento, os materiais descartados serão transformados em areia de diversas densidades e outros itens que poderão ser utilizados em pavimentação de ruas, manufatura de blocos de concreto, produção de piso intertravado, implantação de guias, entre outras finalidades.
O projeto da Usina de Resíduos da Construção Civil contempla, além da área de processamento, espaço para instalação de empresas agregadas (que produzirão materiais a partir do produto dos resíduos), área de triagem, administração, espaço de lazer e um mirante. A Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, promoveu em abril deste ano uma reunião com moradores do Parque Perón na qual os técnicos da Secretaria apresentaram à população o projeto de construção da Usina.
Revitalização
O secretário de Meio Ambiente de Hortolândia, Aldo Aluízio Silva, enfatiza que toda a área no entorno da obra será revitalizada com plantio de mudas e recuperação da nascente que há no local, dando uma destinação correta aos resíduos poluentes, além cuidar do meio ambiente. O secretário de Meio Ambiente de Sumaré, Valdemir Ravagnani, considerou positiva a apresentação. "A intenção dos representantes do Instituto, com esta apresentação, é mostrar para os outros municípios que esta usina terá a capacidade de atender todas as oito cidades do Consórcio."
Depois do encontro, os técnicos de cada uma das oito prefeituras vão elaborar um relatório sobre a apresentação aos prefeitos. Se os prefeitos se interessarem, o Instituto deve enviar um questionário para um levantamento da produção de resíduos da construção civil para então enviarem uma proposta às prefeituras.
6.212 Campinas
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