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19/01/2012

Com a estiagem, construtoras aceleram projetos

"Cbic"
19/01/2012 :: Edição 249

 

Jornal Diário do Comércio – MG/MG 19/01/2012
 

Com a estiagem, construtoras aceleram projetos

Depois de um período chuvoso que parecia interminável, os dias de estiagem estão trazendo mais tranqüilidade às construtoras mineiras. As empresas, que nos últimos meses tiveram de interromper as atividades em razão das incessantes precipitações que assolaram o Estado, já estão aproveitando o clima ensolarado para recuperar os atrasos, que não devem ser suficientes para causar prejuízos à construção civil.
 De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Luiz Fernando Pires, embora as construtoras já tenham o hábito de se programar para lidar com a estação chuvosa, o volume pluviométrico registrado nos últimos meses, que ficou muito acima do esperado, causou impactos significativos.
 "O grande problema foi ter chovido sem parar durante vários dias. Este fator atrapalha a velocidade dos trabalhos, já que a umidade inviabiliza a realização de obras ligadas à fundação, revestimento e fachada. Mas acredito que os atrasos poderão ser compensados ao longo do ano e não devem causar perdas ao setor", explica.
 Segundo o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e presidente da construtora Diniz Camargos, Teodomiro Diniz, algumas obras chegaram a registrar atrasos de aproximadamente 45 dias e nem todo o tempo perdido poderá ser recuperado.
 "Quando os empreendimentos não estão em suas fases críticas de cronograma, há como acelerar o período de obras. Mas, durante a fase crítica, que inclui serviços de estrutura e revestimento, isso é mais difícil. Com chuvas, é impossível executar as etapas de construção de fachada, pátio e impermeabilização, que exige três dias de clima seco", argumenta. "Mesmo já nos planejando para diminuir o ritmo durante o período chuvoso, produzimos metade do programado para os últimos meses", avalia Diniz.
 Diniz lembra ainda que as chuvas podem inclusive ser úteis para a realização de testes nos empreendimentos. "Um longo período chuvoso pode proporcionar melhores avaliações das obras, já que é possível detectar com mais precisão os pontos de vazamentos, porque muitos não aconteceriam se o volume pluviométrico tivesse sido menor".
 Atrasos  – Conforme o diretor da Prisbel Construtora, Luciano Muniz, alguns empreendimentos que estão em andamento chegaram a sofrer atrasos de um mês. Ele também ressalta que as precipitações interromperam o transporte de materiais pelas rodovias do Estado, já que muitas ficaram fechadas por conta de deslizamentos de terra. "São componentes muito específicos e extremamente necessários, como peças de montagem de elevador", afirma.
 Muniz revela ainda que a companhia teve de reprogramar os cronogramas das oito obras que estão em execução. "Tivemos de recalcular o prazo de realização das diversas etapas dos empreendimentos, já que a meta proposta inicialmente não será atingida. Mesmo com dias seguidos de sol, não esperamos tirar todo o atraso de uma só vez. Planejamos recuperar o tempo que perdemos ao longo do ano, principalmente a partir de abril, época em que o clima começa a ficar mais seco", avalia.
 A empresa, que espera registrar crescimento de 40% no biênio 2012/2013, planeja quatro lançamentos para este ano. "Depois que passar o período chuvoso vamos iniciar mais dois empreendimentos", afirma Muniz. A Prisbel constrói edifícios residenciais principalmente na região Centro-Sul da Capital.
 Estratégia  – Já a PHV Construtora não foi surpreendida pelo grande volume de chuvas. Segundo o diretor Paulo Henrique Pinheiro Vasconcelos, mesmo com o alto índice pluviométrico, a empresa foi capaz de manter as obras dentro do cronograma que foi elaborado especialmente para esta época do ano.
 Atualmente, a PHV possui 30 projetos em andamento na Capital e na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e, em 2012, deverão ser realizados 10 lançamentos e iniciadas mais 10 obras. A empresa, que registrou crescimento de 25% em 2011, planeja para este ano uma expansão de cerca de 10%.
 "Deixamos para executar nesses dias toda a parte de serviços internos e também algumas fases estruturais, como a implantação de pilares, vigas e lages. Apesar disso, nem sempre conseguimos fazer com que todas as obras estejam nessa etapa durante a estação de chuvas, já que muitas vezes ocorrem atrasos em outras áreas, como na aprovação dos projetos. Nesses casos, procuramos reduzir os danos e riscos, colocando tendas e isolando as enxurradas", explica. 

"Cbic"

 

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