Com 16,8% de contratações, presidente da Caixa julga Minha Casa, Minha Vida 2 "um sucesso"

A segunda edição do programa Minha Casa, Minha Vida 2 cumpriu contratou apenas 16,8% de unidades habitacionais, representando 336 mil casas contratadas numa meta de 2 milhões até o fim do mandato da presidente Dilma Rousseff. Os dados foram apresentados à presidente pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, junto a outros ministros, o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda.

 Para o presidente da Caixa, o ritmo de contratações está satisfatório, uma vez que o programa foi lançado em junho deste ano e o governo precisou fazer alguns ajustes depois do lançamento. Para ele, o programa não cumprirá a risca a média anual de 500 mil unidades, já que pode haver uma progressão neste volume.

 "A meta do programa é de 2 milhões para quatro anos e pode ter certeza que vai estar pronto. No (Minha Casa, Minha Vida) um, todo mundo duvidou que fosse contratado. Não só foi contratado como estamos entregando e acho que vai acontecer a mesma coisa com o 2", disse.

 Sobre denúncias de contratos irregulares do programa, investigadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Hereda reitera que considera o programa um sucesso e que a quantidade de denúncias foi residual.

 "Julgamos que o programa é um sucesso. Se você imaginar qual programa que submete a uma checagem de 300 mil contratos e tem 0,77% de contratos que tem algum apontamento – que ainda não diz que tem algo errado – é um bom padrão", disse.

 Em junho deste ano, em discurso durante o lançamento do programa Dilma disse que "se daqui a um ano estivermos num ritmo adequado, mostrando nossa capacidade de fazer mais, vamos ampliar os recursos e nós vamos fazer mais 600 mil". Hoje, Hereda não garantiu a ampliação da meta, mas reiterou a satisfação com o ritmo do programa.