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AGÊNCIA CBIC

12/06/2013

CNI vai a Mantega pedir desoneração para as PCHs

"Cbic"
12/06/2013

Brasil Econômico/BR

CNI vai a Mantega pedir desoneração para as PCHs

Robson Andrade, presidente da entidade, também pediu redução dos custos de importação de serviços, alegando que isso vem encarecendo os projetos de novos investimentos, afetando o crescimento do setor.
 Ruy Barata Neto
 A indústria mostra sinais de recuperação, mas ainda busca mais incentivos do governo federal. Em reunião ontem com o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, levou ao governo novas de mandas que, para a indústria, poderão impulsionar os investimentos no país. A entidade pediu ao governo iniciativas para reduzir o custo de importação de serviços e incentivos para destravar a construção de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
 Andrade apresentou um estudo, ainda não divulgado pela entidade, que demonstra o elevado custo de impostos pagos pelas em presas para a contratação de serviços de especialistas estrangeiros capazes de viabilizar investimentos. "Trouxemos um estudo que mostra o que pagamos hoje pela importação de serviços, principal mente para os investimentos, como forma de sensibilizar o governo para a adoção de medidas nessa direção", disse Andrade.
 O outro destaque da reunião foi a necessidade de impulsionar o setor das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), caracterizado por usinas com capacidade de geração de até 30 megawatts (MWs) de energia. "Estamos sempre procurando novas medidas para setores que não foram contemplados", afirma Andrade. Segundo ele, há uma série de investimentos para a construção de PCHs que estão paralisados porque o setor perdeu em competitividade quando com parado, principalmente, aos investimentos em parques eólicos. "Hoje há uma possibilidade grande de investimentos no setor que não estão acontecendo pela falta de incentivos que equilibrem as PCHs com as eólicas", afirma.
 A reivindicação está apoiada em dados da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), que tem foco em PCHs e aponta 630 projetos básicos para a construção destas usinas que foram submetidos à análise da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esses projetos representam um universo de geração de 6,5 mil MW de capacidade instalada. Por conta da perda da competitividade, os projetos podem acabar ficando na gaveta. "A baixa competitividade das PCHs pode resultar no desmantelamento de um setor de construção das usinas que já está consolidado", afirma o presidente da Abragel, Charles Lenzi, ao ressaltar que o setor quer um equilíbrio com os benefícios já concedidos as eólicas, que contaram com desoneração de ICMS para seus equipamentos. Além disso, no caso das PCHs, aproximadamente 50% do custo está relacionado à obra de construção civil que tem viés de alta por conta da baixa oferta do país para uma demanda elevada de obras de infraestrutura.
 Indicadores da atividade industrial sobem  
 Andrade tratou de ambos os temas na reunião com Mantega, logo após a divulgação dos indicados resindustriais, pesquisa mensal elaborada pela CNI, referentes a abril. Os resultados mostraram recuperação do ritmo da atividade industrial depois de um início de ano considerado fraco. O faturamento real da indústria aumentou 5% em abril em relação a março, no segundo mês seguido de expansão. Nos quatro primeiros meses do ano, o faturamento real aumentou 6,8% na comparação com o primeiro quadrimestre de 2012. Os dados demonstraram uma recuperação em quase todos os setores da indústria, mas o setor de máquinas e equipamentos teve um crescimento significativo quando comparado ao mesmo mês em 2012. No período, o faturamento real do setor cresceu 26,3% as horas trabalhadas na produção aumentaram 10% e o emprego subiu 2,4%. "Isso de monstra que a indústria está reto mando o crescimento e os investimentos", afirma Robson.
 Segundo ele, os resultados ainda não garantem que a indústria vá deslanchar este ano. As variações ainda são pequenas de mais para que se possa afirmar com certeza que o crescimento se sustentará ao longo de 2013. "Por outro lado, acho que algumas políticas implantadas no ano passado já começam a fazer algum efeito", afirma Andrade.
Robson Andrade diz que os potencial de investimentos no setor de pequeunas centrais hidrelétricas é muito grande, mas há desequilíbrio de incentivos em relação à energia eólica
 Abragel alerta que a baixa competitividade pode resultar no desmantelamento do setor de construção de usinas de PCHS, que estava consolidado, deixando muitos projetos nas gavetas.

 
"Cbic"

 

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