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AGÊNCIA CBIC

26/06/2024

CMA realiza 1ª reunião ordinária do ano

A Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CMA/CBIC) realizou nesta quarta-feira a 1ª reunião ordinária de 2024. Durante o encontro foram discutidas as atividades realizadas, além também da apresentação do cronograma de eventos da Comissão nos próximos meses. 

Durante a abertura do encontro, o vice-presidente de área de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Nilson Sarti, fez um panorama dos assuntos que serão discutidos e anunciou a presença da CBIC em um comitê importante para o setor. “Nós estamos participando do comitê interinstitucional da taxonomia sustentável brasileira, onde serão discutidas as aplicações disso para o nosso setor, por isso precisamos acompanhar de perto essa questão e a Lilian Sarrouf será nossa representante”, anunciou Sarti. 

O primeiro ponto discutido durante a reunião foi a apresentação das atividades e o andamento dos trabalhos realizados pelo Grupo Indústria da Construção para discussão sobre proposta de índices mínimos de desempenho energético (MEPS) para Edificações, do Ministério de Minas e Energia (MME), que a CBIC faz parte, representada por Mariana Ribeiro Martins, também representante do GT Edificações do MME. 

“O GT tem 3 funções macros: indicar os procedimentos para a avaliação da eficiência energética de edificações; estabelecer os indicadores técnicos referenciais do consumo de energia das edificações para a certificação de sua conformidade em relação a sua eficiência energética; além também de definir os requisitos técnicos para que o projeto de edificações a serem construídas no país atendam aos indicadores do consumo de energia”, detalhou Mariana. 

Além disso, a representante da CBIC também explicou o que está sendo feito dentro do GT nesse momento, que envolve discussões sobre os índices mínimos e em paralelo a isso estão sendo analisados os impactos regulatórios, com o objetivo de aumentar a comunicação e o debate com a comunicação. 

“E também estamos tratando de iniciativas de investimento tecnológico para redução do custo da aplicação da metodologia, onde você consegue fazer um formato simplificado”, finalizou.

RESÍDUOS E A REVISÃO DA NBR 10.004

 Em janeiro deste ano, a ABNT abriu uma consulta nacional para receber sugestões da comunidade sobre a revisão da NBR 10.004, que trata da classificação dos resíduos sólidos no Brasil. Entretanto, a norma vem sendo discutida pelo setor da construção civil. “O que estamos atentos é a relação  com a classificação do CONAMA, que já estamos acostumados e 99% dos sistemas de gestão online que estão nas cidades, estados, entre outros, que utilizam essa classificação”, explicou Lilian Sarrouf, membro da CMA/CBIC.

Ela anunciou ainda que diante da discussão sobre a norma, foi estabelecido um prazo, até 9 de julho, para que sejam enviadas as sugestões sobre o tema. “Vários setores estão atentos na discussão dessa norma, por isso precisamos debater ainda mais sobre essa norma para que façam a revisão necessária”, destacou Lilian. 

A taxonomia sustentável brasileira também foi um outro ponto trazido por Lilian, que reforçou a necessidade de a CBIC estar envolvida nessas questões. 

“A nossa grande vitória é que nós conseguimos entrar nesse assunto, a construção será representada dentro do Ministério da Fazenda, onde estão criando GTs para tratar sobre a taxonomia”, afirmou. Lilian destacou ainda a necessidade de se discutir o tema, pois, segundo ela, é importante. 

PLANO CLIMA E PEGADA HÍDRICA

“Já faz alguns anos que a gente questiona o governo sobre como iremos implementar as NDCs(Contribuições Nacionalmente Determinadas), onde e como está o plano de ação, como está o alinhamento?”, questionou Juliana Borges, Gerente de Clima e Energia da Confederação Nacional da Indústria, que apresentou sobre o andamento do Plano Clima e as propostas para 2035. 

O Plano Clima se refere a um conjunto de ações e estratégias que visam reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil, com o objetivo de combater as mudanças climáticas e alcançar a neutralidade de carbono até 2050. 

No ano passado, o governo redefiniu o Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima e realizou a primeira reunião formal, onde foram definidos alguns Grupos de Trabalho para tratar da questão. “Tivemos a definição de 4 GTs: adaptação; mitigação; sistema brasileiro de comércio de emissões; e um de revisão da Política Nacional sobre Mudança do Clima”, explicou Juliana. 

Além dessas ações, a gerente disse que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) está trabalhando em cima do Modelo Blues, criado pela Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia), da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

“O objetivo desse modelo Blues é trazer subsídios para a definição da estratégia e dos planos setoriais do Plano Clima. Ela é uma modelagem integrada que é reconhecida mundialmente, inclusive pelo órgão da ONU de mudanças climáticas”, disse. Juliana finalizou sua fala afirmando que até o final do ano esse será um tema que vai estar em discussão de forma intensa com o governo e o setor. 

Finalizando o encontro, a consultora técnica para recursos hídricos e cidades resilientes, Virgínia Sodré, anunciou a revisão da metodologia de cálculo de pegada hídrica. “É um tema que está muito em alta, a nível internacional, pro setor da construção, trazendo a visão de quantos metros cúbicos eu me aproprio para construir 1 metro quadrado de área”, explicou. 

Ela afirmou ainda que o cálculo é feito de forma ampla e ele avalia a pegada hídrica associada às metodologias construtivas. “Como que eu gerencio essa água não só na obra, mas em termos de projeto, uso e ocupação do edifício”, disse. Virgínia finalizou sua fala destacando que o intuito é provocar o setor da construção e indústria para produzir produtos que associam a menor pegada hídrica no seu método construtivo.

Por fim, a Gestora de Projetos da CMA/CBIC, Mariana Silveira Nascimento divulgou os próximos eventos da Comissão: participação do vice-presidente Nilson Sarti no Minascon no próximo dia 04 de julho, em Divinópolis/MG, e os dois próximos eventos do “O Futuro da Minha Cidade”, com integração de mais duas cidades: Frutal/MG e Mirassol/SP e a próxima reunião em Maringá-PR, presencialmente, com programação detalhada a ser divulgada em breve.

 O tema tem interface com o projeto “Descarbonização do setor da Indústria da Construção e os Negócios e Soluções Inovadoras em Sustentabilidade”, da Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade (CMA) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o projeto “O Futuro da Minha Cidade”, em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi).

 

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