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AGÊNCIA CBIC

12/12/2012

Cimento extra nos canteiros de obras

"Cbic"
12/12/2012

Estado de Minas/MG

Cimento extra nos canteiros de obras

 

Avanço da construção civil no estado deve chegar aos 4% este ano. Resultado é positivo, mas setor esperava mais
 Paula Takahashi e Marta Vieira
 A queda de 3,9% nos investimentos nacionais nos três primeiros trimestres do ano não foi capaz de interromper o crescimento da construção civil mineira, que deve fechar 2012 com avanço de 4% frente a 2011. "A expectativa no início do ano era de crescer acima dos 5%, mas o resultado foi revisado", observa o economista do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG) Daniel Furletti.
 Apesar da revisão, o estado deve continuar crescendo mais que o Brasil, hoje com taxa de expansão na casa dos 2%. Este deve ser o segundo ano consecutivo que o setor terá desempenho melhor em Minas na comparação com o país. "Temos 40 hotéis em construção; projetos de mobilidade urbana, como o BRT, e obras como a reforma do Mineirão. Tudo contribui para esse resultado", explica a assessora econômica do Sinduscon-MG, Ieda Vasconcelos.
 A geração de postos de trabalho ajuda a comprovar o avanço mais expressivo no estado. Enquanto no país a construção civil respondeu por 16,1% das vagas criadas com carteira assinada entre janeiro e outubro, em Minas a indústria criou 23,2% das oportunidades de emprego e na Grande BH, 36%. A escassez de mão de obra, fantasma que assombra o setor, tem sido superada. "Hoje a oferta e a demanda estão mais equilibrados. Parte porque as empresas têm investido muito em capacitação", acrescenta Furletti.
 Para 2013, a construção deve repetir a expansão de 2012, segundo perspectivas traçadas pelo Sinduscon-MG. "Projetamos uma variação semelhante, de 4%. Mas tudo vai depender dos investimentos, que ditarão este ritmo", observa. Ieda Vasconcelos lembra que a previsão pode ser considerada conservadora, diante de um PIB nacional estimado em cerca de 3,5% pelo mercado (contra os atuais 1%) e esforços do governo para ampliar os investimentos em 8%.
 Se o pacote de benefícios para a indústria da construção – anunciado na semana passada – contribuirá com esse crescimento, ainda é cedo para avaliar. "O objetivo é incentivar os setores estratégicos e a construção, responsável por 42% dos investimentos, é um deles", afirma Furletti. Ele lembra que, enquanto a medida provisória não for publicada, é difícil mensurar os reflexos das medidas no setor. Mas uma coisa é certa: a relação da queda de custos com os preços dos imóveis não pode ser feita, como antecipado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Se valoriza ou desvaloriza o imóvel, quem regula é o mercado. Não há relação direta da desoneração da folha com os valores de comercialização", garante Furletti.
 RITMO MENOR Se na edificação ainda há avanço do mercado em 2012 – motivado principalmente pelos empreendimentos anunciados nos últimos anos e ainda em fase de construção -, na ponta do consumo não há esperanças de fechar no azul. Nos primeiros 10 meses do ano, o número de unidades lançadas pelas construtoras foi 25,5% inferior, se comparado ao mesmo período de 2011. Enquanto foram colocadas à venda 2.799 unidades no ano passado, no mesmo período elas somaram 2.085. O volume é o menor desde 2006, quando 1.743 imóveis foram disponibilizados ao mercado.
 As vendas também caíram. Até outubro de 2011, 2.983 unidades foram comercializadas na capital, contra 2.326 este ano, queda de 22% e menor volume desde 2007 (2.608). "O ambiente econômico vivido hoje refletiu no menor dinamismo das vendas", analisa Ieda. 

 



 


 


 

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