
AGÊNCIA CBIC
24/10/2011
Cenário e desafios do profissional de Engenharia
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24/10/2011 :: Edição 203 |
Jornal O Povo – Últimas/CE 22/10/2011
Cenário e desafios do profissional de Engenharia
A partir de 2008, com o início da superação da crise mundial, o mercado observou um incremento da atividade produtiva e consequente aquecimento da economia, beneficiando as categorias profissionais, com ênfase para as engenharias e os demais registrados no Sistema Confea/Creas. A capacitação técnica tornou-se imprescindível, exigindo um perfil atento às mudanças.
Diante de um mercado globalizado e competitivo, os profissionais de Engenharia, em seus vários vetores, partiram em busca de consolidar seus conhecimentos e agregar experiências para enfrentar os desafios. O surgimento de novos produtos e procedimentos modernos, aliados a uma tecnologia cada vez veloz, requer parcerias entre os conhecimentos específicos de cada área e o aprendizado de novas ferramentas, o que exige capacitação e renovação de conceitos.
As atividades profissionais ligadas direta e indiretamente à indústria da construção civil estão dentre as que mais exigem a capacitação tanto no aspecto técnico quanto no operacional, decorrente da gama de conhecimento à disposição no mercado e da própria concorrência que se torna cada vez mais acirrada.
Novos materiais, tecnologias e controles operacionais estão surgindo a cada ano. Os engenheiros, no significado amplo, compreendendo as demais modalidades registradas no Crea, e que interagem no cotidiano da cadeia produtiva, estão vivenciando um novo cenário que só poder ser absorvido em sua plenitude com a absorção de técnicas inovadoras e ferramentas eficazes.
No Ceará, o Crea é um importante canal de repasse de conhecimentos aos seus filiados, na medida em que oferece instrumentos capazes de orientar, atualizar e consolidar o perfil do profissional que trabalha em suas várias vertentes.
Existe a consciência de que somente com uma adequada capacitação é possível enfrentar os desafios e os obstáculos naturalmente colocados pelo mercado globalizado. Para isso, é necessária uma perfeita sintonia envolvendo as entidades de classes representativas dos profissionais com as entidades do segmento empresarial.
Conforme a Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de indústrias brasileiras inovadoras saltou de 31,5% em 2000 para 38,1% em 2008, demonstrando claramente a realidade da constante necessidade de inovação tecnológica.
A visão do Crea para o futuro é trabalhar no sentido de fomentar um grande pacto, visando uma permanente interação entre entidades, instituições, universidades e centros de formação e capacitação com o foco na formação e inovação profissional.
Tenho convicção de que a melhor forma de valorizar o profissional é adequá-lo ao exigente perfil de mercado no que concerne sua capacitação profissional. A partir de sua renovação, em novembro deste ano, a diretoria do Crea assina o compromisso de apoiar projetos e ações que busquem, constantemente, o aprimoramento profissional dos engenheiros.
Para que as estratégias sejam cumpridas, torna-se necessária a participação de todos nos debates que visem, antes de tudo, a inserção dos colegas no cenário mercadológico.
A capacitação técnica tornou-se imprescindível, exigindo um perfil atento às mudanças.
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