CBIC reforça compromisso de reduzir o déficit habitacional no país

Ao celebrar o Dia Nacional da Habitação nesta segunda-feira (21), a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) reforça o compromisso da nova gestão da entidade, empossada solenemente no dia 16/08 de reduzir o déficit habitacional no país, que há 12 anos permanece o mesmo, instigando políticos, o setor e a sociedade sobre a questão da falta de habitação e saneamento no país.

Criada em 1964, em homenagem à aprovação da lei do Sistema Financeiro de Habitação e da criação do Banco Nacional da Habitação (BNH), a data reforça a importância do papel da CBIC para permitir que todo cidadão brasileiro concretize o sonho de ter sua casa própria. “Nos últimos 12 anos, fizemos cerca de 6 milhões de habitações com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o déficit habitacional brasileiro continua na casa dos 7 milhões de habitações. Estamos falando de 20 milhões de pessoas sem teto adequado”, alerta Renato Correia.

Em prol da moradia digna  

A CBIC, por meio das suas Comissões da Indústria Imobiliária (CII) e de Habitação de Interesse Social (CHIS), tem atuado de forma incansável pela ampliação do mercado, melhoria do financiamento e do ambiente de negócios, articulando soluções com o poder público e o setor privado para levar moradia digna a todos os estratos da população, sem perder de vista o investidor que enxerga o imóvel como o mais seguro ativo para investimento no país.

A entidade, segundo o dirigente, trabalhará para a ampliação do financiamento da habitação e melhorias na execução de programas como o Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Além disso, seguirá atuando pelo fortalecimento do mercado imobiliário brasileiro para que a população tenha habitação e saneamento.

Assim como atuará pela ampliação dos recursos alocados no Orçamento Geral da União, pelo fortalecimento do SBPE, pela proteção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mecanismo estratégico para a habitação, que tem tido inúmeras tentativas de utilização em desacordo com suas funções de origem – o suporte financeiro do trabalhador na perda do emprego, financiamento de habitação de interesse social e saneamento. assim como estimularemos a estruturação de outras fontes de financiamento, abrindo novas oportunidades e tornando mais amigável o mercado de capitais, especialmente para empresas pequenas e médias.