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08/10/2024

CBIC promove valorização da engenharia na 79ª Semana Oficial da Engenharia

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) estará representada na 79ª Semana Oficial da Engenharia e Agronomia (SOEA), organizada pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), que acontecerá em Salvador/BA, no Centro de Convenções, entre os dias 8 e 11 de outubro de 2024. O vice-presidente de Obras Industriais e Corporativas da CBIC, Ilso Oliveira, participará de um painel intitulado “O perfil do novo engenheiro: atração dos jovens para as engenharias”, que será realizado no dia 9 de outubro, das 17h30 às 18h30, no auditório Costa do Descobrimento

O painel reunirá especialistas do setor de engenharia para discutir o diagnóstico e soluções para atrair jovens para a profissão. A participação da CBIC também servirá para divulgar a Campanha de Valorização da Engenharia, uma iniciativa da entidade em parceria com o SESI, que busca promover a carreira de engenheiro entre estudantes de ensino médio e profissionais do setor. 

Ilso Oliveira destacou a importância desse diálogo em um contexto de crescente demanda por profissionais qualificados. “Focaremos o quão importante e necessário é, para o desenvolvimento do país, aumentarmos a quantidade de engenheiros, assim como aprimorar o nível de conhecimento deles”, comentou Oliveira, ressaltando que o país enfrenta um déficit de engenheiros qualificados, o que impacta diretamente a capacidade de inovação e execução de projetos de infraestrutura e desenvolvimento industrial. 

Durante o painel, a CBIC também divulgará a Campanha de Valorização da Engenharia, uma iniciativa da entidade em parceria com o SESI, que busca sensibilizar os estudantes do ensino médio sobre as oportunidades e o papel estratégico da engenharia no desenvolvimento nacional. Segundo Oliveira, “faremos um report da pesquisa que realizamos em 2023 e do trabalho que está sendo feito em parceria com o SESI junto às escolas de segundo grau. Buscamos levar aos jovens estudantes informações sobre a profissão e despertar o interesse deles em abraçar uma carreira na engenharia.” A campanha tem se mostrado uma ferramenta importante para aproximar a juventude da profissão, ao apresentar não apenas os desafios, mas também o impacto positivo que os engenheiros têm na sociedade.

Além de Oliveira, o painel contará com a participação de outros especialistas de renome, como Franciele Burato, da Associação Sul Catarinense de Engenheiros e Arquitetos (ASCEA). Ela enfatizou a importância de se criar um ambiente de inovação e evolução contínua para atrair e manter os jovens na profissão. “Falaremos sobre um assunto essencial para a engenharia, que são as formas de atrair e encantar os jovens engenheiros e engenheiras. A engenharia está presente em todos os lugares e precisa estar em constante evolução e inovação”, afirmou Burato. Ela reforça que o setor, além de técnico, deve ser inspirador, oferecendo aos futuros engenheiros a visão de que sua atuação pode transformar a realidade e impactar diretamente o cotidiano das pessoas.

João Aureliano, professor da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), complementará as discussões, trazendo uma perspectiva acadêmica sobre a formação e o desenvolvimento de novos talentos na engenharia. “Essa nossa palestra teve início da ideia desse novo perfil do engenheiro. Começou no Encontro de Líderes, que aconteceu em fevereiro deste ano, em Brasília, também promovido pelo sistema CREA. Nisso, houve a reunião das entidades precursoras, que no Brasil são 44 entidades, entre as quais a UEMA, a Universidade Federal do Paraná, e a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Santa Catarina”, explicou Aureliano. Segundo ele, o objetivo é debater como a formação de engenheiros pode ser mais alinhada às necessidades do mercado atual, com propostas de modernização curricular e incentivo à formação continuada.

Aureliano destacou que o painel irá apresentar sugestões concretas de como as universidades e o mercado de trabalho podem colaborar para essa formação. “Nós começamos a trabalhar nesse projeto desde fevereiro. Vamos apresentar o diagnóstico do cenário atual, tanto na parte do ensino médio quanto no ensino superior, e sugerir soluções aplicáveis. Entre as propostas, estamos recomendando, por exemplo, o aumento da carga horária mínima de estágio para 300 horas, a fim de proporcionar uma experiência mais prática aos estudantes”, revelou o professor, que vê na colaboração entre academia e mercado uma chave para formar profissionais mais bem preparados para os desafios do setor.

Além disso, ele destacou a necessidade de maior integração entre as universidades e o mercado de trabalho para oferecer programas como o “acelerador de talentos”, que busca promover o contínuo desenvolvimento dos recém-formados. “Acreditamos que o recém-formado, até três anos após a conclusão, deveria ter uma maior oportunidade de emprego em empresas públicas e privadas, com um programa de mentoria que facilite a transição da academia para o mercado”, concluiu Aureliano, enfatizando que essas propostas já estão sendo aplicadas em algumas universidades e têm mostrado resultados promissores. 

Também estará presente no debate o professor Luiz Fernando de Lima Luiz Junior, diretor da Escola de engenharia e arquitetura da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que, em uma ação para estimular os estudantes das engenharias, a Universidade está desenvolvendo o projeto de extensão chamado de “Aceleradora de Talentos”. Este projeto tem como objetivo de buscar formas de reduzir a evasão e também desenvolver aptidões inerentes ao mercado de trabalho. Além da motivação é esperada uma maior integração envolvendo ações de empreendedorismo, de internacionalização, de transição energética, de sustentabilidade, de estágios e desenvolvimento de startups, entre outras. O professor Luiz Fernando de Lima Luz Junior, diretor da Escola de engenharia e arquitetura da UFPR espera que ações como esta além da diminuição da evasão também atraiam aos jovens para a área de engenharias.

O tema tem interface com o projeto “Sustentabilidade das Empresas do Segmento de Obras Industriais e Corporativas”, da Comissão de Obras Industriais (COIC) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), com a correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

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