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AGÊNCIA CBIC

11/12/2023

CBIC debate balanço de 2023 e perspectivas com a Caixa

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) promoveu, nesta segunda-feira (11), o último encontro “A Caixa quer ouvir você” do ano. A iniciativa acontece desde o período da pandemia, em parceria com a Caixa Econômica Federal, com o intuito de promover o diálogo com a sociedade para o alinhamento e divulgação dos programas da instituição. De acordo com o presidente da CBIC, Renato Correia, a aproximação e o debate com o banco é essencial. “Queremos contribuir para o sucesso do programa Minha Casa, Minha Vida e para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O trabalho deve ser feito em conjunto”, enfatizou. 

Clausens Duarte, vice-presidente de Habitação de Interesse Social da CBIC, destacou que 2023 foi um ano com muitas mudanças, dentre elas a portaria do faixa 1 do MCMV, melhorias no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e nas taxas de juros. Para Duarte, diante das novidades e do atual cenário, as perspectivas para o próximo ano são boas, e salientou que a CBIC segue atenta a debates como o saque aniversário e FGTS Futuro. 

Durante o encontro, a vice-presidente de Habitação da Caixa, Inês Magalhães, apresentou o balanço do ano da instituição. “Nós conseguimos colocar na rua o MCMV faixa 1, o FAR, e estamos com alguns processos em andamento, como a seleção do MCMV-Entidades, voltado à concessão de financiamento subsidiado por meio de entidades privadas, sem fins lucrativos, para produção de unidades habitacionais urbanas, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), além do MCMV-Rural, direcionado para a produção e a melhoria de habitações rurais, com recursos do Orçamento Geral da União e do FGTS”, apontou. 

De acordo com Inês Magalhães, os programas vão ao encontro do desafio de reduzir as desigualdades no campo e para colocar a organização social como autor importante na habitação. 

Em relação ao FGTS, Inês apontou que a instituição deve ultrapassar os R$ 100 bilhões previstos, chegando a quase o dobro do orçamento de 2021. “Esse orçamento será semelhante ao que já foi aprovado para o ano que vem, nossa expectativa é que na execução desse ano encerre com algumas intermitências ou remanejamento, mas é algo que se faz com tranquilidade”, afirmou. 

Sobre os desafios para 2024, a vice-presidente de Habitação destacou atenção à possibilidade de correção do FGTS pela poupança. “Se a decisão for de remunerar pela poupança, pode haver dois efeitos: a necessidade do aumento das taxas e, consequentemente, a redução da dose de crédito”, disse, ao completar destacando ser preciso desconstruir a imagem de que o trabalhador vai ganhar se aumentar a remuneração. “Não é isso que vai acontecer com mais da metade dos trabalhadores. Para a maioria o ganho será muito pequeno”, completou. 

Segundo Inês, a Caixa tem dedicado esforços para manter um nível elevado de investimento, mas que tudo depende do cenário. “É preciso incentivar o debate sobre a possibilidade de investir em uma política de priorização dos financiamentos”, disse.

A meta de 130 mil casas para atender famílias de baixa renda com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), prevista pelo governo, será atingida, destacou o superintendente nacional da Caixa, Raul Gomes. Contudo, destacou ser preciso união dos diversos players. “Precisamos estar de mãos dadas. Vamos bater essa contratação em 2024 e precisamos da CBIC alinhada a esses objetivos”, disse.

Para o superintendente nacional da Caixa, Alexandre Cordeiro, é importante que o banco dê total atenção para o avanço da faixa 1, mas sem perder o foco do mercado imobiliário geral. 

“Segmento habitacional é pujante e precisamos estar alinhados. Nós da área de riscos estamos atentos ao dinamismo do setor e podem contar com a Caixa como parceira do segmento, buscando sempre melhorias”, reafirmou o responsável pela área de risco de crédito da Caixa, Robson Pissutti

Outros pontos destacados para o próximo ano incluem o debate sobre o formato do “Feirão da Caixa”, com ofertas de imóveis na planta, novos e usados; a transformação digital; melhorar a experiência cliente; a saúde da carteira para evitar uma maior inadimplência; além do avanço nas pautas sobre os vícios construtivos, que conta com o apoio da CBIC. 

“A Caixa e a CBIC fizeram um intercâmbio para sanar as questões de vícios construtivos, que tem afetado todo o setor. Vamos unir esforços para trabalharmos juntos por esta causa”, apontou o presidente da CBIC, Renato Correia

A contestação por eventual vício construtivo é legítima, o problema em questão é a forma predatória em que a questão tem sido tratada, afirmou Clausens Duarte. “As empresas estão sempre dispostas a corrigir o que realmente for vício”, disse.  

De acordo com o diretor-executivo de Habitação da Caixa, Rodrigo Wermelinger, a pauta de sustentabilidade e ESG, também prevista para ser aperfeiçoada em 2024, conta com a parceria da CBIC. “Nós já temos iniciativas como o selo azul, que fomenta as boas práticas para uma habitação mais sustentável, mas a Caixa quer ir além e não tem como a habitação ficar fora dessa temática”, disse. 

Durante o encontro, Clausens Duarte ainda apontou a necessidade de maior atenção à região Norte do Brasil, em que a mão de obra tem sido escassa, os materiais chegam com preços altos e os financiamentos para o programa habitacional são baixíssimos. 

O encontro também contou com a presença do vice-presidente da CBIC, Eduardo Aroeira, e o vice-presidente da Indústria Imobiliária, Ely Wertheim. 

O evento tem interface com o projeto “Melhorias para o Mercado Imobiliário”, da CII/CHIS da CBIC, em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

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