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AGÊNCIA CBIC

10/08/2021

Case de sucesso com uso de BIM 6D será apresentado no Roadshow do dia 17/8

A Comissão de Obras Industriais da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (COIC/CBIC) vai promover a 5ª etapa do Roadshow: formação de preços e relações contratuais. O evento virtual acontecerá na próxima terça-feira (17/8), às 16h. Garanta sua vaga!

Durante o encontro, será apresentado, pelo gestor de projetos da Reta Engenharia, Diego Pontes, o case de gestão e metodologia da construção do estádio do time Atlético Mineiro, a Arena MRV. O case utilizou o BIM até para futura manutenção e operação do estádio em seu funcionamento, ou seja, BIM 6D (sexta dimensão).

Para o presidente da COIC/CBIC, Ilso José de Oliveira, o case que será apresentado também tem o objetivo de demonstrar a valorização da engenharia. “A valorização se faz presente em um projeto em sua amplitude total, levando em consideração os aspectos de planejamento, segurança técnica, conforto para os usuários, construtibilidade, custo, responsabilidade social, ambiental e prazo de execução. O ganho para o projeto é muito representativo. Infelizmente, estes preceitos não são ainda reconhecidos por parte dos contratantes e implantadores de projetos. Temos a obrigação de fazer esta correção de rota e a CBIC tem sido protagonista neste processo. Muito há por se fazer, mas estamos no caminho e evoluindo”, disse.

O gestor de projetos, Diego Pontes, afirma que a valorização da engenharia se dá através do envolvimento aprofundado dos profissionais nas discussões técnicas para o enfrentamento dos desafios em se executar uma obra desse porte. “Os engenheiros têm que criar consciência que sua função dentro do projeto vai além de atividades de gestão e que o debate das questões de engenharia são fundamentais para garantir a segurança técnica dos projetos e a integridade das pessoas, e é isso que buscamos fazer”, destacou.

Sobre os números do projeto, Pontes disse que a obra não é grandiosa apenas em tamanho, mas também no impacto positivo que o empreendimento traz para a cidade de Belo Horizonte. Segundo ele, a obra terá um pico de aproximadamente mil pessoas, e, segundo estudo do SINDUSCON-MG, serão gerados mais de 13 mil empregos diretos, indiretos e induzidos.

“Quando falamos especificamente do projeto, serão ao todo 180.000 m² de área construída, para uma capacidade de 46 mil espectadores. Um volume de obra considerável para um prazo desafiador de 30 meses”, reiterou.

Para ele, um fator determinante para o bom andamento do empreendimento foi o nível avançado de maturidade que os projetos estavam no início da obra. “Por ser de grande impacto, o licenciamento do projeto se estendeu por mais de dois anos. Se por um lado o início da obra teve que ser postergado, por outro este prazo foi fundamental para que o projeto fosse melhor estudado e se atingisse um nível de detalhamento adequado”, disse.

Utilização da tecnologia BIM

Diego Pontes apontou que por mais que o BIM esteja cada vez mais disseminado entre as empresas, ainda existe muita resistência em se adotar a metodologia de uma forma ampla. “Além desse ponto, a grande gama de disciplinas desse projeto envolve diversos projetistas, o que demanda uma coordenação muito eficaz para que se possa obter ao máximo os usos pretendidos.”

Segundo Pontes, o uso mais relevante do BIM e que trouxe mais benefícios à obra foi a identificação de interferências entre projetos de diferentes disciplinas como arquitetura, estrutura e instalações. “A análise antecipada dessas interferências têm evitado diversos problemas de compatibilidade que usualmente são identificados durante a execução”, finalizou.

Para o presidente da COIC/CBIC, Ilso José de Oliveira, o evento “5ª etapa do Roadshow: formação de preços e relações contratuais” tem uma grande relevância na medida que abre para as empresas e para os profissionais a possibilidade de ampliar seus conhecimentos acerca de inovações na área de gestão e utilização do BIM. “Propicia também a possibilidade de discussão de tema de reequilíbrio de contratos impactados pela pandemia, incluído o desabastecimento e o excessivo aumento de preços dos materiais.”

Sobre o BIM, Ilso frisou que é consenso que um dos gargalos do segmento de engenharia e construção é a evolução tecnológica. “O BIM é sem dúvida um caminho necessário para esta evolução. Já houve um crescimento razoável na utilização da metodologia, mas há muito por fazer. A discussão de cases, como o que teremos a oportunidade de fazer no Roadshow, é fundamental para gerar conhecimento e encorajar as empresas e profissionais a utilizar o BIM em seus projetos.”

Participe do evento e saiba mais! É gratuito. Garanta sua vaga!

Os assuntos que serão tratados na reunião têm interface com o projeto ‘Fortalecimento das Empresas de Obras Industriais e Corporativas’, da COIC/CBIC, com correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

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