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AGÊNCIA CBIC

16/01/2012

BNDES dará R$ 23 bi à infraestrutura

"Cbic"
16/01/2012 :: Edição 247

 

Jornal O Estado de S. Paulo/BR 14/01/2012
 

BNDES dará R$ 23 bi à infraestrutura

Para sustentar a taxa de crescimento, grandes obras de energia, logística e transporte terão quase 28% a mais este ano do que em 2011

 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social( BNDES) vai aumentar este ano o financiamento de grandes obras de infraestrutura, que o governo quer acelerar como forma de sustentar a taxa de investimentos na economia em meio à instabilidade internacional.
 Em entrevista ao Estado, o diretor de Infraestrutura e Insumos Básicos do BNDES, Roberto Zurli, disse que o banco se prepara para despejar R$ 23 bilhões em projetos de energia, logística e transportes em 2012, quase 28% a mais do que o emprestado em 2011.
 No ano passado, os projetos de infraestrutura consumiram pouco mais de R$ 18 bilhões, o que já representou uma alta de 15% em relação a 2010.
 O desempenho fez o setor tomar a liderança da indústria no desembolso total do banco em 2011, ainda não divulgado, de cerca de R$ 140 bilhões. Apesar da retração de 17% do crédito total do BNDES em relação aos R8 bilhões de 2010, a atuação do banco na infraestrutura continua em crescimento.
 "A infraestrutura tem uma demanda crescente e é um motor importante no crescimento do País. Há uma demanda firme de longo prazo", afirmou o diretor. Além de contar com o caixa do BNDES, o governo tem como estimular os investimentos com o calendário de leilões de concessão e a execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que tem no banco de fomento o principal financiador por meio de um programa com vigência até 2014.
 Segundo Zurli, o setor de energia elétrica seguirá liderando os desembolsos. Em 2011, o setor ficou com 76% das liberações para infraestrutura com o início das liberações de créditos, como os das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, e o da planta nuclear de Angra 3, no Rio. O banco também concedeu um empréstimo-ponte de R$ 1 bilhão para a construção da Usina de Belo Monte, no Pará, cujo financiamento o diretor espera ter aprovado até março. Até lá, o BNDES pode aprovar uma nova operação intermediária, diz o executivo.
 "Há essa possibilidade de um ponte adicional para não prejudicar o ritmo das obras, que estão em ritmo acelerado. Tempo é dinheiro para esses projetos", justificou. Segundo Zurli, a solução do licenciamento ambiental e a reestruturação acionária do consórcio deixaram apenas detalhes burocráticos para a aprovação do crédito. "Não há dúvidas quanto ao projeto em si."
 A operação será a maior já aprovada pelo BNDES, que poderá financiar até 80% da obra orçada em mais de R$ 20 bilhões. O último recorde foi o crédito de Jirau, de R$ 7,2 bilhões. Outras áreas. Apesar do foco em energia, o BNDES espera aumentar este ano o crédito em outras áreas, como as deportos, ferrovias e rodovias. O BNDES já conversa com os grupos que se articulam para disputar Guarulhos, Brasília e Viracopos no leilãode fevereiro para financiar os investimentos nos aeroportos.
 No radar do banco também está a nova tentativa de licitação do Trem de Alta Velocidade (TAV) que vai ligar Campinas, São Paulo e Rio este ano.
 Mesmo com a gradativa redução do reforço do caixa do BNDES com empréstimos do Tesouro, Zurli diz que o banco está confortável para seguir como principal financiador de grandes projetos de longo prazo em infraestrutura, cuja superação de gargalos pode estimular investimentos em outros setores.
 Somando o crédito para grandes projetos às operações indiretas de menor porte para aquisição de máquinas, equipamentos e veículos, a infraestrutura respondeu por 41% de todas as liberações do BNDES até outubro, R$ 42,6 bilhões, enquanto a indústria ficou com 31%, R$ 32,07 bilhões. Em 2010, sob impacto do aporte do BNDES na capitalização da Petrobrás, a indústria liderou com 47% dos recursos do banco.
 O BNDES ainda financia investimentos em infraestrutura urbana, como saneamento e mobilidade, mas essas operações são agrupadas na diretoria de Inclusão Social. Também ficam nessa área os financiamentos para estádios e hotéis para a Copa do Mundo de 2014, que já têm mais de R$ 3 bilhões contratados.
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 Crescimento
 R$ 140 bi foi o desembolso total do BNDES em 2011, dos quais R$ 18 bilhões foram para a infraestrutura
 R$ 23 bilhões é a estimativa de desembolso para a infraestrutura em 2012
 R bilhões é o quanto está estimada a obra de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, sendo que o BNDES poderá financiar 80% desse valor

"Cbic"

 

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