
AGÊNCIA CBIC
Atividade da construção civil melhora em setembro
![]() |
28/10/2013 |
O Estado de S. Paulo Atividade da construção civil melhora em setembro Desempenho das empresas do setor ainda segue aquém do esperado, mas dá indícios de cenário mais favorável até o fim do ano, segundo sondagem A indústria da construção apresentou ligeira melhora no mês passado. Na Sondagem Indústria da Construção, divulgada a quinta-feira, o indicador de evolução da atividade ficou em 49,7 pontos em setembro, ante 47,0 pontos em agosto. É o primeiro mês do ano que o índice não recuou, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC),responsáveis pela pesquisa. "Ainda é cedo para falar que essa reversão no ambiente, com indicadores menos negativos, significa que o segmento retomará o caminho de forte expansão observado em 2010. Contudo, há sinais de uma tendência de melhora, indicando que o período mais negativo do ano já passou e o fim de 2013 pode voltar a mostrar crescimento na indústria da construção", aponta o estudo. O fato é que o indicador de atividade ainda está abaixo dos 50 pontos, o que não é uma boa notícia. Isso porque é utilizada uma escala de zero a cem. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual; abaixo, atividade abaixo do usual. Ou seja, ao atingir 49,7 pontos, o indicador de evolução da atividade continua no terreno negativo. Modesta recuperação houve também em outros índices. O nível de atividade em relação ao usual ficou em 46,0 pontos, ante 43,5 em agosto. O indicador sobre o número de empregados teve 47,8 pontos, ante 46,3 pontos em agosto. Já Utilização da Capacidade de Operação (UCO) terminou setembro em 70%, ante 69% em agosto. Além dos resultados mensais, a sondagem apresenta dados sobre a percepção dos empresários do setor sobre situação financeira, considerando intervalos trimestrais. O levantamento é subdividido em quatro itens. Nesse grupo, o índice sobre margem de lucro operacional do terceiro trimestre alcançou 46,3 pontos; ante 44,2 pontos, no segundo. O indicador sobre acesso ao crédito ficou em 41,8 pontos, ante 43,2 pontos, no trimestre anterior. O indicador que apura exclusivamente a percepção sobre a situação financeira fechou o terceiro trimestre em 48,5 pontos; ante 46,7 pontos no segundo trimestre. Já o indicador sobre preço médio das matérias-primas teve 604 pontos, ante 63,3 pontos no trimestre anterior. Os empresários foram consultados sobre quais os principais problemas que afetaram o setor no trimestre. O principal continua sendo a elevada carga tributária. No terceiro trimestre, esse item foi assinalado por 49,7% das empresas. Em segundo lugar aparece falta de trabalhador qualificado, com 40,0% das respostas. A terceira colocação ficou com o item falta de demanda, com 27,5% de menções. Além disso, a pesquisa feita pela CNI e CBIC apurou expectativas do setor para os próximos seis meses. Nessa apuração, o dados referem-se às percepções relativas a outubro. O indicador de expectativa sobre o nível de atividade atingiu 56,0 pontos este mês, ante 54,2 pontos no mês passado. O indicador sobre novos empreendimentos e serviços ficou em 55,9 pontos em outubro; frente 53,8 pontos, em setembro. O item que mede expectativa quanto a compras de insumos e matérias-primas ficou em 54,7 pontos este mês, frente 54,2 no mês passado. Já o indicador de expectativa sobre número de empregados alcançou 54,6 pontos ante 52,8 em setembro. Foram consultadas 493 empresas: 150 pequenas, 217 médias e 126 grandes. A coleta das informações foi realizada entre 1º e 11 de outubro. /AYR ALISKI –
|
|
![]() |