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30/12/2010

As obras que prometem deixar a cidade de cara nova

CBIC Clipping

30/12/2010 :: Edição 033

Jornal O Globo/BR|   30/12/2010

As obras que prometem deixar a cidade de cara nova

Na infraestrutura, Linha 4 do metrô e corredor expresso de ônibus se destacam

 Cezar Loureiro

 As retroescavadeiras já começaram a funcionar e os operários suam os macacões para que algumas das obras de melhoria da infraestrutura do Rio finalmente se tornem realidade. Duas obras iniciadas este ano estão entre as novidades que devem mudar a cara da cidade: a Linha 4 do metrô (Barra da Tijuca-Zona Sul), tocada pelo governo do estado, e o BRT Transoeste (corredor expresso de ônibus articulado, ligando a Barra da Tijuca a Santa Cruz e Campo Grande), iniciativa a cargo da prefeitura.

 São projetos tão importantes que, embora não estivessem originalmente no projeto das Olimpíadas no Rio, foram incluídos depois na proposta entregue ao Comitê Olímpico Internacional (COI) – ou seja, após a cidade conquistar o direito de sediar o evento. As obras – que não estão diretamente relacionadas com os Jogos – se transformarão no mais importante legado a ser deixado pela competição.

 Toda a infraestrutura da cidade será reformulada nos próximos anos. Algumas promessas já começam a ganhar forma. As escavações do túnel da Linha 4 do metrô, obra feita pelo estado em parceria com a iniciativa privada, começaram em março. O governo contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para fazer um estudo do traçado e elaborar um projeto que permita a interligação da Linha 4 com a Linha 1. Em janeiro, será aberta uma licitação para a realização de estudos de impacto ambiental no trecho entre os bairros da Gávea e de Ipanema.

 No caso do Transoeste, a previsão é que os trabalhos sejam concluídos em 2012. As obras do corredor expresso de ônibus começaram no dia 8 de julho, com três frentes simultâneas entre o Recreio dos Bandeirantes e Guaratiba. As intervenções incluem a abertura do Túnel da Grota Funda, que já está sendo escavado e servirá de opção para os motoristas que circulam entre Recreio e Santa Cruz. As pistas da Avenida das Américas já começaram a ser alargadas. A obra, porém, enfrenta alguns problemas. A prefeitura vem tentando derrubar na Justiça liminares em favor de moradores de favelas que serão removidas por estarem no traçado do corredor expresso. Esses moradores não aceitaram as opções oferecidas pelo município: mudarem-se para um imóvel do projeto Minha Casa, Minha Vida em Campo Grande ou serem indenizados. Sem contar as indenizações, o orçamento do projeto é de cerca de R$ 800 milhões.

 Dos mais de R$ 690 milhões contratados para a obra, R$ 38 milhões já haviam sido pagos até a semana passada às empreiteiras. Falta ainda realizar duas licitações para complementar o corredor expresso.

 A prefeitura propõe ainda mais três BRTs – sigla para Bus Rapid Transit. Dois deles ainda não têm o cronograma fechado: o TransBrasil (na Avenida Brasil) e o Transolímpico (Deodoro-Barra da Tijuca). Já o Corredor Transcarioca (Barra-Penha-Aeroporto Internacional Tom Jobim), quando for concluído, atenderá a uma demanda de 400 mil passageiros por dia. O cronograma original da prefeitura previa que os trabalhos começassem em abril passado, mas problemas burocráticos atrasaram o processo. As obras então foram adiadas para 2011. O custo total do projeto, incluindo o pagamento de mais de três mil desapropriações (totais ou parciais) de imóveis, é estimado em R,6 bilhão.

 Até a semana passada, a Secretaria municipal de Obras desembolsou mais de R milhões diretamente aos proprietários dos imóveis e ao Fundo Especial do Tribunal de Justiça (quando não há acordo com os donos). Alguns imóveis em Campinho e Madureira, por onde começarão as obras do corredor expresso, já foram demolidos.

 Em novembro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fechou um acordo com a prefeitura para financiar o trecho inicial (Barra-Penha), que deverá ser concluído até a Copa do Mundo de 2014. O banco vai emprestar R,2 bilhão para as obras de infraestrutura (corredor viário com duas faixas segregadas para os ônibus articulados, estações e terminais de integração, entre outros itens). A via terá 39 quilômetros de extensão (28 na ligação Barra-Penha e 11 no trecho Penha-Aeroporto Tom Jobim).

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