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AGÊNCIA CBIC

12/05/2011

Aqui, quem manda são as mulheres

"Cbic"
12/05/2011 :: Edição 096

Jornal Correio Braziliense/BR – 12/05/2011

aqui, quem manda são as mulheres

TRABALHO / Salário médio
da força feminina no Distrito Federal, de R$ 3,8 mil, já é 3,8% maior que o
rendimento dos homens

» VÂNIA CRISTINO

Sempre relegadas ao segundo plano no mercado de trabalho, as mulheres estão
alçando voos cada vez mais altos. A virada de mesa está sendo tão forte que, no
Distrito Federal, elas já superam os homens quando o assunto é salário. Dados
divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho, por meio da Relação Anual de
Informações Sociais (Rais) de 2010, revelam que o rendimento médio mensal da
força feminina ficou em R$ 3.803,55, superando em 3,84% o ganho dos
trabalhadores, de R$ 3.662,60. A capital do país é, no entanto, a única unidade
da Federação em que, no contracheque, o domínio está com elas.

A situação das mulheres que trabalham no Distrito Federal – onde há 1,1
milhão de empregos formais – é muito superior frente ao restante do país, disse
o ministro Carlos Lupi. Seus rendimentos médios representam mais do que o dobro
pago nacionalmente à mão de obra feminina, de apenas R$ 1.742. Na capital
federal, quando se olha para o mercado de trabalho como um todo, os salários
aumentaram, na média, 1,26% acima da inflação. Os homens, porém, tiveram
correções nos rendimento superiores a elas: 1,64% contra 0,57%.

Na avaliação do ministro, a despeito dos avanços verificados no Distrito
Federal, ainda são muitas as distorções no mercado de trabalho brasileiro.
Muitas empresas que operam país afora continuam discriminando as mulheres, os
negros e os pardos na hora da contratação. Eles ganham bem menos que os homens
brancos da mesma faixa de escolaridade. Os rendimentos médios dos trabalhadores
declarados como brancos são 46,40% superiores aos recebidos pelos negros e
41,78% acima dos salários pagos aos pardos.

Força da construção

Em 2010, quando a economia brasileira registrou crescimento de 7,5%, a maior
expansão desde 1986, foram abertas 37,6 mil vagas formais no DF. Segundo as
informações da Rais, proporcionalmente, o maior aumento de postos surgiu na construção civil: 6,5 mil, um salto de
11,45% ante 2009. No setor de serviços, mais 29.807 trabalhadores tiveram a
carteira assinada ( 7,85%), sendo 10.591 no comércio ( 6,91%).

Na administração pública, que responde por boa parte dos empregos na capital
do país, houve uma ligeira redução nos postos de trabalho, devido aos
escândalos que assolaram o governo local, sob o comando do governador cassado
José Roberto Arruda. Ainda assim, os servidores distritais e federais
representam quase 40% da mão de obra formal. Em dezembro de 2010, eram 414.101
funcionários públicos – 8.814 (2,08%) a menos do que o verificado no ano
anterior.



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