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AGÊNCIA CBIC

29/03/2012

Alternativas de crédito para construção de imóveis ganham força no mercado

Matéria publicada nesta quinta-feira, dia 29, no jornal Valor Econômico, destaca que com o cenário de estabilidade macroeconômica e de redução das taxas de juro, os instrumentos alternativos de crédito para imóveis (mercado de capitais) começam a ganhar força e podem alcançar, numa perspectiva conservadora, pelo menos 20% do estoque de investimentos em renda fixa existentes hoje no país (R$ 1,7 trilhão) nos próximos cinco a dez anos.

Caso a previsão se concretize, só a migração das aplicações de renda fixa para fundos imobiliários somaria R$ 350 bilhões, quase seis vezes o volume de dinheiro disponível atualmente nas três modalidades desses fundos.

Hoje, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) e a pequena parcela dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FDICs) voltada para imóveis totalizam aproximadamente R$ 60 bilhões.

O total também representa mais do que todo o saldo da caderneta de poupança.

A matéria ressalta que os instrumentos alternativos, além de baratear o custo do financiamento imobiliário em um país com déficit de 5 milhões de habitações, servem para suprir a lacuna causada pelo esgotamento do atual modelo, baseado na caderneta de poupança e nos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O tema foi amplamente abordado durante o seminário Fundo Imobiliário – Soluções de Financiamento para Projetos Imobiliários, realizado pelo Valor no último dia 28, em São Paulo.

Na ocasião, os participantes foram unânimes em dizer que o mercado brasileiro não padece dos mesmos males de outros países, devido à regulamentação, e também pelo fato de o setor ter uma participação pequena. No Brasil, o crédito imobiliário equivale a 5% do Produto Interno Bruto (PIB).

No Reino Unido, a proporção chega a 87,6%. Também supera os 80% nos EUA, é de 48% na Alemanha e de 11% na China.

Além disso, o crescimento da classe média – cerca de 30% nos últimos cinco anos – também funciona como um atrativo para o setor.

Presente ao evento, a superintendente de desenvolvimento de mercado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Flavia Mouta, afirmou que um passo importante para incrementar a evolução dos produtos de securitização imobiliária tem sido a regulamentação que o órgão vem fazendo do setor.

Segundo ela, a CVM procura introduzir aperfeiçoamentos à legislação, de forma a tornar as operações seguras para as duas pontas- investidor e tomador de recursos.

Para o presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, a regulamentação da CVM tem ajudado a baixar os indicadores de inadimplência do setor. Em 2003, a taxa era de 11,2%. Em 2011, foi de 2%.

Clique aqui para acessar a íntegra da matéria publicada no jornal Valor Econômico.
 

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