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AGÊNCIA CBIC

19/08/2021

Afastamento do trabalho na construção civil reflete a pandemia

O ano de 2020 foi impactado diretamente pela pandemia da Covid-19: diminuiu o número de consultas, mas aumentaram o percentual de atestados e a quantidade de dias de afastamento. É o que indica a pesquisa anual do Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci-SP) sobre os motivos de afastamento dos trabalhadores de empresas da construção civil.

O número de consultas ficou na ordem de 47.300, sinalizando uma redução de 40% em relação a 2019. O percentual de atestados em relação às consultas, em 2019, foi de 12,5%. No ano passado, houve um aumento, atingindo 16%. E, pela primeira vez, as doenças do aparelho respiratório (27,1%) superaram as causas ligadas à ortopedia (19%).

Em 2019, foram feitas 80.154 consultas médicas não ocupacionais na Unidade Central da entidade, localizada na capital paulista, que resultaram em 6.410 atestados. Assim como nos anteriores, a especialidade recordista foi a clínica médica (70,8%), seguida da ortopedia (8,9%), refletindo o perfil de utilização.

Para a superintendente do Instituto de Ensino e Pesquisa Armênio Crestana (Iepac) do Seconci-SP, dra. Norma Araujo, responsável pela coordenação do estudo, a queda do número de consultas foi em grande parte decorrente do comportamento da população que, preocupada com o contágio da Covid-19, evitou ao máximo procurar os serviços de saúde.

“Isso ocorreu mesmo que o Seconci-SP tenha mantido o atendimento com a observância rigorosa de todos os protocolos sanitários preconizados pelos órgãos de saúde, o que, aliás, foi reconhecido pelas empresas do setor”.

O Seconci-SP, desde o início da pandemia, se estruturou para atender os trabalhadores com sintomas suspeitos da doença, oferecendo também orientações de como proceder.

“Essa iniciativa se refletiu no número de casos atendidos e que geraram afastamento, assim como nos meses de maior volume de emissão de atestados (maio, junho e julho), coincidindo com o ápice da pandemia em 2020 e também na média de dias de afastamento (3,4), superior aos 1,8 registrados em 2019”.

Apenas dois itens não foram afetados, a concentração da emissão de atestados na segunda-feira e a prevalência na faixa etária de 30 a 59 anos, representando cerca de 60%.

Realizada pelo Seconci-SP desde 2012, “em 2020, completamos oitos anos dessa série histórica. Embora tenha sido um ano atípico, esse estudo reflete a utilização dos serviços médicos da entidade pelos trabalhadores da construção civil e também como foi a atuação do Seconci-SP, reafirmando seu papel como parceiro e apoiador do setor, quando o assunto é saúde e prevenção”, avalia a médica.

(Com informações do Seconci-SP)

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