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AGÊNCIA CBIC

04/10/2011

Acordo permite tecnologia portuguesa no Ceará

"Cbic"
04/10/2011:: Edição 190

 

Jornal Diário do Nordeste – Online/CE 04/10/2011
 

Acordo permite tecnologia portuguesa no Ceará

Primeiro contato foi assinado ontem, quando missão de investidores de Portugal visitou a sede da Fiec

 Dentro de quatro ou cinco anos o setor da construção civil cearense poderá inaugurar um modelo de parceria ainda inédito com representantes portugueses. Trata-se de um acordo entre empresários dos dois países para que a tecnologia do Além Mar aporte aqui para a fabricação de produtos deles no Ceará. O primeiro contato entre ambos os lados aconteceu ontem, quando uma missão de sete investidores de Portugal liderada pela Associação das Indústrias do Distrito de Aveiro (Aida) visitou a sede da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec).
 Na ocasião, na qual também esteve a Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Eletromecânicas (Anemm) de Portugal, o vice-presidente da Fiec e presidente do Sindicato das Indústrias de Construção Civil (Sinduscon-CE), Roberto Sérgio Ferreira, apresentou o cenário estadual com ênfase nas obras previstas para a Copa do Mundo de 2014.
 "Todas as empresas estão com intenção muito clara para a colocação de seus produtos aqui, mas com uma abertura para o inverso", afirmou a presidente da Aida, Elisabete Rita. De acordo com ela, a atual concepção portuguesa – admitindo as influências da crise econômica – admite o Brasil como local de captação de parceiros e não mais destino para suas exportações. Daí o interesse em estabelecer contatos com o Ceará, segundo estado brasileiro em investimento português.
 Entre as especialidades das componentes da missão portuguesa, a presidente da Aida destacou uma especialista em imóveis para escritório, uma construtora de galpões para diversos fins, além da fabricação de ferro galvanizado e iluminação, sonorização e acústica para escritórios e apartamentos e outra que faz reservatórios em inox.
 Fechando a apresentação feita aos estrangeiros, o secretário de desenvolvimento econômico de Maracanaú, Antônio Rodrigues Filho, a convite do CIN, ressaltou a infraestrutura disponível do distrito industrial de seu município, além de vantagens específicas como a redução de até 50% do ISS do IPTU e do pagamento do aluguel de algum imóvel, além de doação de terreno.
 Acima da crise "Os portugueses que chegam aqui fazem parte de um grupo ativo, que estão acima das limitações da crise da União Europeia, e é por isso que eles estão pensando em investir", declarou o superintendente do CIN, Eduardo Bezerra neto. Segundo sua avaliação, a instalação no Ceará proporciona crescimento rápido devido ao desenvolvimento acelerado do País.
 "As empresas (portuguesas) têm necessidade de procurar outros mercados e já existem mercados que devem ser trabalhados com suas devidas especificidades. E o Brasil não deve ser trabalhado apenas com exportação, mas sim com a efetivação de parcerias e investimento. E este é o momento", garantiu a presidente da Aida.
 PROSPECÇÃO
 Negociação deve ser fechada em dois anos
 A possibilidade efetiva de algum negócio ser fechado ainda durante esta semana, quando acontece o Encontro de Negócios da Língua Portuguesa (ENLP), tanto Elisabete Rita como Roberto Sérgio, admitiram um tempo hábil de dois anos de negociação para fechar algum acordo, com quatro ou cinco anos para sua realização.
 Na busca por entender o mercado e perceber a aceitação do seu produto nele, Elisabete avaliou o cenário local da construção civil como "atrativo", principalmente por que permitirá a Aida trazer empresas para cá ainda em tempo útil, antes da realização dos projetos da Copa. Além das obras relacionadas ao evento esportivo, o presidente do Sinduscon aproveitou a oportunidade para mencionar as de mobilidade urbana da Capital, como a revitalização da Avenida Beira-mar e Praia de Iracema e a reestruturação de 45 km de avenidas e ruas.
 Para Roberto Sérgio, a oportunidade se faz muito favorável ao Ceará por conta do interesse dos empresários portugueses de investir, pois, atualmente, a indústria da construção civil cearense se faz mais forte com a África a partir da exportação de tecnologia.
"Cbic"

 

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