DNIT revisa dispositivos de drenagem e revestimento em vias não pavimentadas

Constam em consulta pública nacional no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) projetos para revestimento primário em vias não pavimentadas sobre o subleito ou reforço subleito; revisão dos dispositivos de drenagem superficial; drenagem: entradas e descidas d’água; drenagem: transposição de sarjetas e valetas, e drenagem: dissipadores de energia. As contribuições poderão ser enviadas até o dia 01/09 para o e-mail [email protected], com exceção do relacionado ao revestimento primário, que deve até o dia 11/08.

Revisão dos dispositivos de drenagem superficial

O Projeto de Emenda 2 visa a revisão dos dispositivos de drenagem superficial para transposições de segmentos de sarjetas, entradas para descidas d’água, descidas d’água, dissipadores de energia e caixas coletoras de sarjeta, subordinados ao Capítulo 1 (Drenagem superficial) que integra a Publicação IPR – 736: Álbum de Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem, 5ª edição, 2018.

A proposta visa reformular os desenhos 1.1, 1.2, 1.3, 1.4, 1.5, 1.6, 1.7, 1.10 e 1.11, buscando a reestruturação dos desenhos-tipo e alterações de nomenclatura, conforme tabela abaixo:

Drenagem: entradas e descidas d’água

O Projeto de Revisão de Norma n° 21 sobre Drenagem: entradas e descidas d’água visa estabelecer a sistemática a ser empregada na execução de entradas e descidas d´água de concreto destinadas a captar e conduzir as vazões contribuintes dos meios-fios, sarjetas, valetas e bueiros para o terreno natural ou corpo receptor.

São também apresentados os requisitos concernentes aos materiais, equipamentos, execução, condicionantes ambientais, controle da qualidade, condições de conformidade e não conformidade e os critérios de medição dos serviços.

Os dispositivos abrangidos por esta Norma serão construídos de acordo com as dimensões, localização, confecção e acabamento determinados no projeto. Na ausência de projeto específico, deverão ser utilizados os dispositivos padronizados pelo DNIT, que constam na versão vigente do álbum de projetos tipo de dispositivos de drenagem.

Tanto o concreto destinado à execução das entradas e descidas d’água, quanto a armadura a ser utilizada, que será da classe CA-50, deverão atender as normas ABNT NBR, disponíveis no projeto em questão.

Drenagem: transposição de sarjetas e valetas

O Projeto de Revisão da Norma nº 19 sobre Drenagem: transposição de sarjetas e valetas pretende revisar a norma que estabelece a sistemática a ser empregada na execução de dispositivos que permitam a transposição de sarjetas e valetas de drenagem por veículos, que se dirijam ao acesso secundário, transversal à rodovia.

Os dispositivos de drenagem abrangidos por esta Norma se referem a estruturas de concreto armado pré-moldadas, executados em concreto de cimento Portland, devendo satisfazer as prescrições. Ademais, os dispositivos serão executados nas seguintes fases:

• Interrupção da sarjeta ou valeta no segmento correspondente ao acesso a ser atendido;
• Demarcação de níveis, cotas e alinhamento, conforme especificados no projeto;
• Escavação de forma a comportar o dispositivo selecionado;
• Apiloamento da superfície, de modo a se obter uma base firme e bem desempenada;
• Execução da base de assentamento com concreto ≥ 20 Mpa;
• Complementação da sarjeta ou valeta no segmento interrompido, devendo satisfazer o que dispõe a norma DNIT 018/2023 – ES; e
• Içamento e instalação dos módulos de laje pré-moldada.

O projeto estabelece, entre outros, que para execução das transposições, os equipamentos básicos necessários para execução dos serviços são: caminhão basculante; caminhão de carroceria fixa; betoneira ou caminhão betoneira; compactador portátil (mecânico ou manual); transportador manual (carrinho de mão e girica); pá-carregadeira; retroescavadeira ou valetadeira, e guincho ou guindaste articulado.

Drenagem: dissipadores de energia

O Projeto de Revisão de Norma nº 22 sobre Drenagem: dissipadores de energia tem como objetivo estabelecer a sistemática a ser adotada na execução de dissipadores de energia destinados a reduzir a velocidade do escoamento nas saídas de bueiros, galerias, descidas d´água do tipo básico e em degraus, sarjetas e valetas.

São também apresentados os requisitos concernentes aos materiais, equipamentos, execução, condicionantes ambientais, controle da qualidade, condições de conformidade e não conformidade e os critérios de medição dos serviços.

O processo executivo dos dissipadores de energia deverá seguir a metodologia moldada in loco. Os dissipadores atualmente usados são com caixas de pedra fixadas em concreto ou moldados in loco com dentes de concreto.

Os dissipadores de energia serão medidos por unidade de dispositivo construído estabelecendo-se custos unitários de execução com a quantificação de volumes e áreas das unidades executivas, de acordo com os tipos indicados no projeto, acompanhando as espessuras e formas executadas.

Revestimento primário em vias não pavimentadas sobre o subleito ou reforço subleito

O Projeto de Norma sobre revestimento primário em vias não pavimentas sobre o subleito ou reforço subleito para obter contribuições da sociedade para o projeto de norma que estabelece a metodologia para execução do revestimento primário em vias não pavimentadas sobre o subleito ou reforço subleito.

São também apresentados os requisitos concernentes a materiais, equipamentos, execução, condicionantes ambientais, controle da qualidade dos materiais empregados, além de conformidade, não conformidade e medição dos serviços.

(Com informações da Foco – Relações Governamentais)