
AGÊNCIA CBIC
Serviço Social do setor reativa Grupo de Apoio para Dependência Química

O Serviço Social da Construção do Estado de São Paulo (Seconci-SP) reativou o Grupo de Apoio e Orientação no Tratamento Ambulatorial para Dependência Química. Criado em 2013, o objetivo é auxiliar as pessoas que desejam abandonar o uso de drogas lícitas e ilícitas.
Formado por equipe multidisciplinar composta por assistente social e psiquiatra, o grupo oferece um ambiente de segurança e acolhimento.
“Em 2020, em razão da pandemia da Covid-19, suspendemos as reuniões presenciais, que foram retomadas agora em maio, seguindo os protocolos de segurança sanitária e mantendo o distanciamento”, informa a coordenadora do setor de Serviço Social da entidade, Angela Nogueira Braga da Silva. As reuniões ocorrem mensalmente e são de caráter complementar ao tratamento médico-ambulatorial.
Cerca de 270 milhões de pessoas usam drogas no mundo e mais de 35 milhões sofrem de transtornos mentais associados a esse uso, de acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. A gravidade e a grandeza dos números levaram a ONU a instituir o Dia Internacional de Combate às Drogas (26 de junho).
Drogas mais consumidas
Segundo o Levantamento Nacional de Álcool de Drogas (Lenad), o número de dependentes químicos no Brasil é da ordem de 3,5 milhões. As drogas lícitas mais consumidas são o álcool, tabaco e narguilé, o consumo deste último vem crescendo muito nos últimos anos entre os jovens de 13 a 24 anos.
“As pessoas têm a falsa ideia de que não se trata de uma droga, mas é, porque causa dependência. Uma hora de sessão de narguilé equivale a fumar 100 cigarros. Para piorar, alguns usuários colocam bebida alcoólica, como vodca e cachaça, ao invés da água e misturam maconha ou crack com o tabaco, trazendo mais prejuízos à saúde”, alerta Angela.
No âmbito das drogas ilícitas, em primeiro lugar no Brasil está a maconha, consumida por pessoas de 12 a 65 anos, seguida da cocaína, crack e ecstasy. A maconha também ocupa a liderança no mundo, segundo a ONU, sendo consumida por 192 milhões de pessoas.
“Devemos reconhecer que estamos diante de um problema de saúde pública. E o Seconci-SP, como braço social do setor da construção e seguindo sua atuação de promotor de saúde, não poderia deixar de se envolver nessa causa, levando à criação do Grupo de Apoio”, afirma Angela.
Os trabalhadores das empresas da construção contribuintes ao Seconci-SP que quiserem participar devem contatar o Serviço Social da entidade,
O Seconci-SP também ministra palestras sobre dependência química e transtornos psicológicos na sede de construtoras, incorporadoras, instaladoras e em canteiros de obra. Mais informações pelo telefone (11) 3664-5065.
(Com informações do Secovi-SP)
(Foto: clinicaespacovillage.com/ reprodução)