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AGÊNCIA CBIC

02/12/2013

Construção civil vem sendo beneficiada

"Cbic"
02/12/2013

Diário do Nordeste

Construção civil vem sendo beneficiada

Maioria dos segmentos consegue ganhar com a aquisição de insumos no exterior para se tornar ainda mais competitivos

Ao contrário de setores como a indústria têxtil e de calçados e acessórios, que são afetados com a perda de competitividade para produtos importados oriundos principalmente de países asiáticos, o setor da construção civil é pouco impactado pelas importações e, em vez do que ocorre na maioria dos segmentos, consegue se beneficiar com a aquisição de insumos no mercado externo para se tornar ainda mais competitivo.

A importação de porcelanato da China, em 2013, conferiu ganhos ao setor FOTO: THIAGO GASPAR

De acordo com André Montenegro, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), apenas cerca de 10% dos insumos utilizados pela indústria da construção civil no Estado são importados. "A maior parte do material que utilizamos é local. Os componentes que normalmente importamos são aqueles que agregam tecnologia, como máquinas e equipamentos que não são fabricados no Brasil, ou produtos para acabamento, como porcelanatos", exemplifica.

Segundo Montenegro, em obras pesadas, que exigem a utilização de guindastes de grande porte, as importações são necessárias, pois as empresas acabam tendo que importar essa máquinas. Mas em construções mais simples, a maioria dos produtos são todos fabricados no Brasil.

Setor é estratégico "É por isso que nosso setor é visto como estratégico para a retomada de crescimento. Como usamos produtos locais. Então a resposta é muito rápida. Não importamos tantos recursos. A gente fatura e o dinheiro fica dentro da País. Cerca de 95% das obras de construção civil no Brasil não precisam importar. Temos aço, alumínio, tintas, tudo fabricado aqui", completa.

Para Marcos Novaes, presidente da Cooperativa da Construção Civil do Estado do Ceará (Coopercon-CE), a importação funciona como ferramenta que ajuda a entidade a atuar como reguladora do mercado. "Em princípio nós priorizamos a indústria nacional, desde que os insumos apresentem qualidade, preço e prazo de entrega adequados às demandas do mercado".

Conforme Novaes, "em algumas situações específicas ou quando a indústria nacional aumenta os preços acima dos índices de correção do setor, é que recorremos ao mercado internacional", justifica.

Exemplo disso, segundo ele, foi a importação de elevadores no ano passado pela Cooperativa. "Com a entrada de dois players gigantes em nosso mercado, houve um decréscimo de mais de 10% nos preços dos elevadores. Isso deixou nossos construtores mais competitivos e melhorou também o preço praticado no mercado", argumenta.

Em 2013 o mesmo ocorreu em relação ao porcelanato. "No mercado brasileiro o aumento desse produto excedeu a correção dos índices do setor. Então trouxemos 250 mil metros quadrados (m²) de porcelatato da China para tornar nosso setor mais competitivo e ajudar a regular os preços de mercado". (AC)
 



 
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