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AGÊNCIA CBIC

04/11/2013

Brasilienses abrem escola de construção civil para atrair mulheres ao canteiro de obras

"Cbic"
04/11/2013

R7

Brasilienses abrem escola de construção civil para atrair mulheres ao canteiro de obras

Empresárias garantem que a participação das mulheres é uma tendência no mercado Segundo uma das sócias, as construtoras preferem o trabalho feminino para o acabamento da obra: mais cuidado e sensibilidade Agência Brasil

Duas sócias inauguraram uma escola de capacitação em construção civil em Formosa, região do Entorno do Distrito Federal. A escola oferece, com os cursos técnicos, aulas como ética profissional, marketing pessoal e empreendedorismo.

São esperadas 1.500 matrículas até o começo das aulas, em 4 de novembro. As parceiras de negócio Vanessa Laís e Elaine Tranquillo dão foco às mulheres, que cada vez mais fazem parte dos canteiros de obras do país.

Vanessa Laís e Elaine Tranquillo são as fundadoras da escola Concretta, parte de uma franquia. Vanessa ressalta a preocupação com a carreira dos alunos.

– Ensinaremos a empreender. Vamos mostrar como se portar em entrevista de emprego, fazer cartão de visita, noções para abrir o próprio negócio. O curso tem duração de 9 meses e é dividido em turmas de 20 pessoas.

 Em 2010, mais de 200 mil mulheres já trabalhavam nas construções do país, segundo a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção). Na última década, a participação feminina no setor subiu 65%, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. O número pode ser ainda maior: no Senado Federal, há um Projeto de Lei em trâmite que busca estimular a contratação de mulheres na construção civil. Vanessa Elaine resume.

– As empresas preferem mulheres principalmente na etapa de acabamento das obras. As mulheres são mais perfeccionistas e cuidadosas.

Entretanto, a obra toda ganharia com a presença feminina.

– As mulheres tendem a deixar o ambiente de trabalho mais limpo e procuram manter um clima bom na construção.

A principal causa da entrada das mulheres nas construções é a mão de obra escassa, que não consegue acompanhar a expansão do setor. Além da Copa do Mundo e das Olimpíadas serem fontes de demandas para a construção civil, o Programa Minha Casa, Minha Vida contribui para o quadro. Vanessa Elaine também destaca a importância do Distrito Federal na área.

– Além do setor Noroeste, temos Águas Claras, que é o maior canteiro de obras da América Latina.

A capacitação diferenciada também interessa às construtoras, que evitam refacções e ajustes nas obras. A escola tem parcerias com grandes empresas privadas, que oferecem cursos, apostilas e materiais. Algumas, como a prefeitura de Formosa, já até solicitaram profissionais para quando o curso for concluído.

– O mercado vive um momento muito bom e queremos que nossos alunos aproveitem da melhor maneira. Queremos mudar a vida dessas pessoas.

* colaborou Eduardo Barretto 



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