
AGÊNCIA CBIC
Bate-pronto
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04/10/2013 |
O Povo – Ceará Bate-pronto Paulo Safady Simão, presidente da CBIC O POVO – O senhor chama a legislação trabalhista de "retrógrada". O que exatamente afeta o setor? Paulo Safady Simão – Não só o setor, o País. É uma lei de 200 anos, em choque com a modernidade, com nosso momentos. Resultado é a baixíssima produtividade. É um País extremamente informal. No nosso setor, metade é informal. – Flexibilizar a CLT não seria um retrocesso trabalhista? Simão – Pelo contrário. O mundo mudou muito. Como o dr. Jorge Gerdau (presidente do Grupo Gerdau) falou: do salário que ele paga, o empregado só leva 45%. Isso não tem o menor sentido. – Como o setor avalia o ambiente de negócios do Brasil? Simão – Extremamente complicado, com a burocracia em todos os níveis. Isso representa custo ao consumidor. As pessoas pensam que quem vai pagar isso é o empresário. Ele transfere para o preço que ele vende. O consumidor paga tudo. Não tem cabimento uma obra que eu faço em 24 meses fazer em 48 meses. (AJ)
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