
AGÊNCIA CBIC
Nordeste é solo fértil para novos empreendedores
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26/08/2013 |
Brasil Econômico Nordeste é solo fértil para novos empreendedores Pesquisa do IBGE revela que região teve destaque com mais contratações por novas empresas. Sudeste se mantém no topo O Nordeste vem se destacando na atração de novos empreendimentos e consequente geração de empregos. A pesquisa Demografia das Empresas, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou um crescimento de 17,3% no número de empresas (274.609) na região, o que respondeu pela inserção de 52.289 empregados assalariados. A região é a segunda em um ranking de geração de investimentos. A liderança na ocupação, no entanto, ainda é da região Sudeste, com 52,4% de crescimento das contratações – 831.583 pessoas em novas empresas (132.875). Até 2009, as maiores participações de pessoal ocupado assalariado nas empresas entrantes eram das regiões Sudes te e Sul, que perdeu posição para o Nordeste na última pesquisa. Na lista dos setores que encontraram solo fértil, em 2011, para se desenvolverem na região Sudeste estão construção civil (7,6%), comércio (6,3%) e alojamento e alimentação (5,9%). lá na região Nordeste, os destaques ficaram com artes, cultura, esporte e recreação (9,7%), atividades imobiliárias (8,5%) e alojamento e alimentação (8%). Professor da PUC-Rio e economista-chefe da Opus Investimento, José Márcio Camargo destaca que o aumento da renda do brasileiro teve participação direta no incremento do turismo interno e, por consequência, no surgimento de novas oportunidades de negócio. "Nos últimos dez anos o turismo cresceu muito no Nordeste e os dados confirmam essa expansão", avalia. Já os eventos esportivos internacionais foram fundamentais para impulsionar a construção civil no Rio de Janeiro, responsável por 8,5% do pessoal ocupado em novas empresas. Mas, para o diretor da Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC), José Carlos Martins, a demanda interna reprimida também teve participação decisiva. "A Tijuca (no Rio) foi um bairro que há anos ficou parado. Saímos de um crescimento em 2003 da ordem de R$ 2,3 bilhões para R$ 100 bilhões em 2013 (em obras)", avalia Martins. —
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