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AGÊNCIA CBIC

10/07/2013

Brasil tem a maior queda nas projeções e Fundo prevê PIB de 2,5% ao ano

"Cbic"
10/09/2010

Valor Econômico

Brasil tem a maior queda nas projeções e Fundo prevê PIB de 2,5% no ano

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu significativamente as projeções de crescimento do Brasil para 2013 e 2014, avaliando que a economia brasileira já está perto do seu ritmo potencial (aquele que não acelera a inflação) e que, nesse cenário, é preciso tomar cuidado com novos estímulos macroeconômicos. Para este ano, o FMI passou a estimar uma expansão do Produto Interno Bruto de 2,5%, abaixo dos 3% previstos em abril, quando foi divulgado o "Panorama Econômico Mundial" (WEO, na sigla em inglês).
Para o ano que vem, o corte foi ainda maior, de 4% para 3,2%, a redução mais forte anunciada ontem pela instituição. Apesar das revisões para baixo, o Fundo ainda espera um crescimento um pouco maior do que os analistas ouvidos semanalmente pelo Banco Central, que projetam uma expansão de 2,34% em 2013 e de 2,8% em 2014.
Em entrevista coletiva, o economista-chefe do Fundo, Olivier Blanchard, destacou que a taxa de investimento no Brasil é baixa, o que tem implicações sobre a demanda, num primeiro momento, e sobre a oferta, no médio prazo, uma vez que isso limita a expansão da capacidade produtiva. O chefe da divisão de estudos econômicos mundiais do Fundo, Thomas Helbling disse que, depois de uma década de crescimento muito rápido, o Brasil passou a enfrentar problemas de restrição de capacidade, como gargalos de infraestrutura e aquecimento no mercado de trabalho.
"O Brasil está atualmente próximo do seu potencial. A inflação está acima do teto da meta, de 6,5%", afirmou Helbling. Nos 12 meses até junho, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 6,7%. "Usar estímulos monetários adicionais seria um erro", acrescentou. No momento, o Banco Central age no sentido contrário, promovendo um ciclo de alta dos juros. A expectativa do mercado é que hoje o Comitê de Política Monetária (Copom) aumente a Selic de 8% para 8,5% ao ano.
No front fiscal, o governo deve manter o compromisso com a meta de superávit primário (a economia para pagar os juros da dívida), disse Helbling. "Houve algum afrouxamento no ano passado, com corte de impostos, e a expectativa é que o superávit fique um pouco abaixo também neste ano, o que parece correto, desde que volte para cima depois." Segundo ele, o crucial é tomar medidas para estimular o aumento do PIB potencial, como as PPPs (parcerias público-privadas) na área de infraestrutura.
Ao comentar os protestos que tomaram as ruas no Brasil (e também de outros emergentes) nas últimas semanas, Helbling disse que esses fatores não foram levados em conta pelo FMI na revisão de suas previsões. No Brasil, as manifestações parecem relacionadas ao problema da qualidade dos serviços públicos, uma questão que a presidente Dilma Rousseff prometeu abordar, afirmou ele. (SL)

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Por De Washington
 

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