O Estado do Maranhão/MA
Índice Nacional da Construção Civil recuou 5,84% no Maranhão
Queda do índice no Maranhão foi a terceira maior na Região Nordeste e seguiu a tendência nacional em maio
O Maranhão registrou, em maio, queda de 5,84% na variação do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Caixa. O resultado seguiu tendência nacional no mês como reflexo da desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil, em vigor desde 1º de abril deste ano.
A mão de obra e o material de construção equivalem aos dois itens pesquisados para efeito de cálculo do Sinapi. A desoneração foi regulamentada pela Medida Provisória nº 601, de 28 de dezembro de 2012, tratando do cálculo dos encargos sociais, que retirou os 20% relativos à contribuição previdenciária incidente na folha de pagamento.
De acordo com a pesquisa do IBGE, a queda do índice no Maranhão foi a terceira maior no Nordeste – atrás apenas da Bahia (-6,12%) e Rio Grande do Norte (6%) – e superior às médias da região (-5,20%) e do Brasil (-5,12%). No acumulado do ano, o Sinapi no estado é negativo em 5,20%.
No Brasil, o Sinapi foi 5,81 pontos percentuais abaixo da taxa de abril (0,69%). Desta forma, considerando o período de janeiro a maio, a variação acumulada está em -3,42%, enquanto em igual período de 2012 havia ficado em 2,55%. O resultado dos últimos doze meses passou para -0,47%, ficando 6,07 pontos percentuais abaixo dos 5,60% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.
Acordo coletivo – Por causa da pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, Paraíba e Santa Catarina registraram as menores quedas, com taxas mensais de -1,29 e -2,80%. Tocantins (-2,89%), Alagoas (-2,92%), Sergipe (-3,70%), Espírito Santo (-3,40%) e São Paulo (-3,86%) também celebraram acordo coletivo, contribuindo para amenizar a queda derivada da desoneração da folha de pagamento.
A Região Norte, com variação de -5,60%, apresentou a maior queda, com a desoneração da folha de pagamento, em maio. Os demais resultados foram: -5,50%(Centro-Oeste), -5,20% (Nordeste), -5,12% (Sul) e -4,87% (Sudeste).
Metro quadrado – O custo nacional da construção por metro quadrado, que em abril fechou em R$ 870,97, em maio caiu para R$ 826,34, sendo R$ 460,08 relativos aos materiais e R$ 366,26 à mão de obra. A parcela dos materiais apresentou variação de 0,46%, subindo 0,38 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,08%); já a mão de obra teve variação de -11,32%, caindo 12,69 pontos percentuais em relação a abril (1,37%).
Os custos regionais, por metro quadrado, mais altos são os do Sudeste (R$ 864,41), seguindo-se: Sul (R$ 833,81), Norte (R$ 833,07), Centro-Oeste (823,05) e Nordeste (R$ 776,47). A Região Sul ficou com a maior variação nos últimos 12 meses, atingindo 1,89%.
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