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28/02/2013

Brasil registra superávit primário recorde de R$ 30,2 bilhões em janeiro

"Cbic"
28/02/2013

Brasil Econômico/BR

Brasil registra superávit primário recorde de R$ 30,2 bilhões em janeiro

 Em 12 meses, a economia feita para pagamento de juros foi equivalente a 2,46% do PIB      
 O setor público brasileiro registrou superávit primário de R$ 30,251 bilhões em janeiro, recorde histórico, informou o Banco Central ontem. O resultado ficou acima do esperado por analistas, cuja mediana era de saldo positivo de R$ 22,8 bilhões.
  Herminio Oliveira Segundo BC, a dívida líquida do setor público chegou a R$ 1,5 trilhão
  Em 12 meses até janeiro, a economia feita para pagamento de juros foi equivalente a 2,46% do Produto Interno Bruto (PIB).
     
  Com isso, o BC informou que houve superávit nominal de R$ 7,602 bilhões no mês passado, enquanto a dívida pública representou 35,2% do PIB. Já as despesas com juros somaram R$ 22,649 bilhões em janeiro.
         
 O superávit recorde do setor público no primeiro mês do ano veio da economia fiscal de R$ 26,088 bilhões do governo central ? governo federal, BC e Previdência Social ? e de R$ 4,212 bilhões dos estados e municípios. O BC informou ainda que as empresas estatais registraram déficit primário de R$ 49 milhões no período.    
     
 Com o resultado do mês passado, o governo já conseguiu cumprir 19,4% da meta cheia de primário deste ano, estipulada em R$ 155,9 bilhões. Isso ocorreu pela arrecadação recorde em janeiro, de R$ 116 bilhões, influenciada pelo maior recolhimento de tributos incidentes sobre o lucro das empresas, principalmente do setor financeiro.    
     
 Apesar da performance melhor, o cenário para o ano não é tão positivo por conta da recuperação da atividade ainda cambaleante. O próprio governo já indicou que a meta cheia de primário não será alcançada em 2013, e informou que o desconto neste ano pode chegar a R$ 65 bilhões.    
     
 Na prática, o governo trabalha, até o momento, com possibilidade de abatimento R$ 45 bilhões do objetivo deste ano, entre investimentos do PAC e desonerações tributárias.    
     
 No ano passado, as contas públicas somente foram fechadas com manobras fiscais. Entre elas, o uso dos recursos do Fundo Soberano e antecipação de dividendos de empresas estatais, e com o desconto de R$ 34,9 bilhões dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
     
                 Dívida pública
     
                 A dívida líquida do setor público chegou a R$ 1,563 trilhão em janeiro, segundo o BC Banco Central (BC). Emjaneiro, esse resultado correspondeu a 35,2% do PIB, com aumento de 0,1 ponto percentual em relação a dezembro.
      
                 De acordo com relatório do BC, a ?relativa estabilidade? da dívida líquida em relação ao PIB decorreu da contribuição do superávit primário (economia para pagamento de juros da dívida), com redução de 0,7 ponto percentual. Outra contribuição veio do crescimento do PIB, com redução de 0,3 ponto percentual. Por outro lado, os juros elevaram a relação entre a dívida e o PIB em 0,5 ponto percentual e a valorização cambial, em 0,4 ponto percentual.
     
                     Outro indicador divulgado pelo BC é a dívida bruta do Governo Geral (governos federal, estaduais e municipais), muito usado para fazer comparações com outros países.
     
                     No caso da dívida bruta, em que não são considerados os ativos em moeda estrangeira, mas apenas os passivos, a relação com o PIB é maior. Em janeiro, ficou em R$ 2,623 trilhões, o que corresponde a 59% do PIB, com alta de 0,4 ponto percentual em relação a dezembro.
         
                 De acordo com o Banco Central, o aumento da dívida bruta em relação ao PIB ocorreu, principalmente, devido às chamadas operações compromissadas. Nesses casos, o BC enxuga liquidez e transfere para os bancos os papéis da sua carteira. Essas operações entram como passivo da dívida bruta.
                         A projeção do BC para fevereiro é que a dívida bruta corresponda a 58,8% do PIB. A estimativa para a dívida líquida é 35,2% do PIB.    
    

 
"Cbic"

 

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