
AGÊNCIA CBIC
Mulheres desafiam preconceitos e estudam para atuar na construção civil
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18/12/2012 |
Alô Brasília Mulheres desafiam preconceitos e estudam para atuar na construção civil Em outubro deste ano, elas ingressaram em sala de aula com propósitos distintos, mas com uma característica em comum: são mulheres guerreiras. Após o processo seletivo, cerca de 200 mulheres iniciaram as aulas do programa Mulheres na Construção, uma iniciativa da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), em parceria com a Secretaria da Mulher, com o Instituto Federal de Brasília (IFB) e com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF). Na quinta-feira (13), ela assistiram à última aula ministrada pela coordenadora de pesquisa de gênero da Secretaria da Mulher, Cláudia Afonso, – neste ano – que, entre outros temas, tratou da Lei Maria da Penha, história de condição e posição da mulher perante a sociedade, conquistas do universo feminino ao longo das décadas, noções de cidadania e direitos da mulher, direitos do trabalho, economia solidária e empreendedorismo. A coordenadora da SEM-DF parabenizou as alunas pela perseverança, determinação e ousadia que tiveram e destacou que os conhecimentos compartilhados entre elas devem servir para que todas possam ser multiplicadoras de um dos ideais que a pasta busca: a construção de uma sociedade baseada na equidade de gênero. "Somente com a união de todas é que teremos condições de vencer o machismo, o patriarcalismo e o sexismo", destacou Cláudia Afonso. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) feita em 2011 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mapeiam os setores da economia nos quais a presença feminina é raridade. Do total de trabalhadores na construção civil, 96,5% são homens. Na indústria, 64,6% da força de trabalho é masculina. No caso dos serviços industriais de unidade pública, eles representam 82,8% da mão de obra. Apenas as atividades do setor de serviços são ocupadas predominantemente por mulheres (52%).
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