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15/02/2012

Dilma decide monitorar as obras do PAC pessoalmente

"Cbic"
15/02/2012 :: Edição 270

 

Brasil Econômico/BR 15/02/2012
 

Dilma decide monitorar as obras do PAC pessoalmente

Presidente incluirá visitas "in loco" de obras consideradas estratégicas na sua agenda. Ela quer conversar com os empresários responsáveis para que os investimentos deslanchem e puxem a expansão da economia

 A presidente Dilma Rousseff resolveu que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) precisa deslanchar de qualquer jeito. Determinou que obras consideradas estratégicas, por seu efeito multiplicador econômico e social, serão monitoradas no local por ela, que levará a reboque os ministros de cada área. O governo quer usar os investimentos para ativar a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em, no mínimo, 4%.
 Estão no foco visitas às obras das hidrelétricas de Belo Monte, no rio Xingu (Pará), de Santo Antônio e de Jirau, no Rio Madeira (Rondônia), as ferrovias Norte-Sul e Oeste-Leste (Fiol). Essa "nova gestão" teve início semana passada quando a presidente foi ver como estão os trabalhos na transposição do Rio São Francisco e na ferrovia Transnordestina.
 A ida aos canteiros que será programada ao longo deste ano não se resume apenas a posar para fotos ao lado dos trabalhadores. "Ela mesma quer verificar o andamento, o desempenho das obras, também o nosso desempenho, conversar com as empresas responsáveis, as construtoras", disse ao BRASIL ECONÔMICO, o secretário do PAC, Maurício Muniz.
 Segundo Muniz, as visitas tiveram início pelo São Francisco porque esse projeto é crucial para a região e considerado importante, não apenas socialmente, mas também para o governo. "As obras naquela região ativam as indústrias de cimento e ferro", diz. No entanto, dos 16 lotes de construção, 11 ficaram parados no ano passado. Agora, os contratos de 13 foram repactuados, com revisão de metas, valores e escopo e Dilma espera que na próxima ida aos canteiros, que fará ainda em 2012, possa verificar os avanços.
 Já as duas usinas do Rio Madeira são vistas como um desafio importante, pois precisam entrar em operação. "Pode ser que a hora em que terminarem as obras civis, que elas forem instaladas e entrarem em operação as primeiras três turbinas, não precise mais de um acompanhamento tão intensivo", afirmou. O mesmo não se pode dizer de Belo Monte, um projeto que foi marcado em 2011 pela solução da questão do licenciamento, do início do canteiro de obras e esse ano precisa dar início ao processo de construção.
 É com base nessa nova estratégia e também porque o governo já verificou que os projetos do PAC 2 estão maduros, ou seja, saíram da fase inicial de elaboração, que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinaliza uma alta de mais de 10% dos investimentos (leia matéria ao lado) neste ano.
 A previsão de investimento do PAC entre 2011 e 2014 é de R$ 955 bilhões, incluindo gastos públicos e privados, e, depois desse período, de R$ 631,4 bilhões, totalizando R$ 1,586 trilhão.
 Até o ano passado, o monitoramento era feito de forma descentralizada.
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 Andamento do PAC
 PAC receberá R$ 955 bilhões em investimentos até 2014.
 A partir de 2014, outros R$ 632 bi serão aplicados no programa.
 Segundo o governo, o total dos investimentos será de R$ 1,5 tri.
 Esse montante considera investimentos públicos e privados.
 Nas obras do São Francisco, de 16 lotes previstos, 11 não andaram.
 Em Belo Monte, a construção enfrenta problemas ambientais.

"Cbic"

 

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