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AGÊNCIA CBIC

19/01/2012

Boas expectativas para o setor imobiliário

"Cbic"
19/01/2012 :: Edição 249

Jornal Redimob – 19/01/2012

 

Boas expectativas para o setor imobiliário

O mercado imobiliário chega a um momento de inflexão na curva de crescimento, iniciada há cerca de quatro anos, avalia o presidente da Bueno Netto Empreendimentos, de São Paulo, Adalberto Bueno Netto. Ele avalia que, em 2012, os consumidores já não estarão mais dispostos a pagar os elevados preços praticados pelo mercado imobiliário. Segundo ele, o mercado consumidor já começou a dar sinais de que não pretende sustentar mais os elevados preços das casas. Desta forma, acredita que as empresas não vão conseguir continuar praticando preços altos.
Prova desta mudança está nos números São Paulo, onde a venda de residências em 2011 foi a menor em cinco anos – foram comercializadas cerca de 31 mil unidades, segundo estimativa do Sindicato da Habitação paulistano. O número não era tão baixo desde 2006, quando foram negociados 28,3 mil imóveis. A velocidade de venda também diminuiu. O percentual de residências comercializadas sobre o total oferecido caiu de 22,7%, em média, nos primeiros 11 meses de 2010 para 13,9% em 2011.
Além do valor do metro quadrado, a mão de obra também segue pressionando os custos das construtoras, desde os profissionais mais qualificados, como os engenheiros, até os menos qualificados, como pedreiros, serventes e mestres de obras – custo que foi sendo transferido, até o momento, de uma forma direta para o comprador. Netto aponta que a melhora da produtividade e a abertura do mercado nacional para mais empresas estrangeiras, que comercializam materiais de construção, aumentaria a concorrência e pressionaria os preços dos insumos para baixo, reduzindo os custos das obras.
Palmas
"Em 15 dias deste mês de janeiro eu atendi em meu escritório um número muito maior de pessoas (clientes) procurando por um imóvel do que nos últimos três meses de 2011. Quer dizer, em 15 dias atendi 200 pessoas a procura de um imóvel e entre outubro, novembro e dezembro de 2011 foram 30 pessoas. Incrível!" Quem dá o exemplo e aponta para o aquecimento do mercado imobiliário em Palmas neste ano é o corretor Márcio Garcia, que aposta em uma reação do mercado em 2012 na Capital, em relação ao ano passado, que para ele foi retraído.
Em Palmas, o mercado tem suas motivações próprias e manteve algum aquecimento. Segundo Garcia, os bons negócios do ano passado ocorreram principalmente graças a atuação das grandes empresas, que apostaram na verticalização da cidade, enquanto os lotes estavam, e continuam, com valores muito altos. Mas 2011 poderia ter sido melhor, de acordo com o corretor, não fossem alguns fatores que influenciaram negativamente o mercado imobiliário, como as discussões sobre uma possível abertura de 44 mil lotes, as exonerações de servidores públicos e até mesmo o plebiscito sobre a divisão do Estado do Pará. "E também não podemos deixar de lado a quebradeira internacional dos EUA e de países importantes da Europa , que na globalização influenciam no mercado interno brasileiro", justifica.

"Cbic"

 

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