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28/11/2011

Estudo mostra áreas de Fortaleza aptas para construção

"Cbic"
28/11/2011 :: Edição 225

 

Jornal O Povo – Últimas/CE 28/11/2011
 

Estudo mostra áreas de Fortaleza aptas para construção

O impasse entre Aeronáutica e construtoras de Fortaleza, com relação às áreas da cidade liberadas para construção de edifícios, pode estar próximo do fim. Na semana passada, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE) enviou ao comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, um estudo técnico de adequação do atual Plano de Proteção Aérea do aeroporto de Fortaleza.
 A atual portaria (a 256) de 2006, segundo o empresário Pio Rodrigues Neto, é altamente restritiva para Fortaleza, limitando fortemente áreas que estão se projetando no desenvolvimento da cidade, como as que se situam ao longo da avenida Washington Soares. "Ela [a portaria] restringe a altura dos edifícios, colocando-os muito abaixo do que o Plano Diretor de Fortaleza permite. Com esse estudo, liberaremos algo em torno de 85% da cidade, segundo o que determina o Plano Diretor e não os limites impostos pela Aeronáutica", diz.
 Os bairros que continuarão dentro da área restritiva seriam Jóquei Clube, Pici e Antônio Bezerra, pois se situam na zona da cabeceira da pista do Pinto Martins. Outra consequência dessa adequação será a regularização de edifícios que possuem alvará e Habite-se da Prefeitura, mas que são considerados irregulares pela Aeronáutica. Segundo Pio Rodrigues, em Fortaleza existem mais de 100 imóveis nesta situação.
 O estudo foi entregue a Saito pelo senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) que acompanhou um grupo de empresários cearenses, ligados ao sindicato, à Brasília.
 Roberto Sérgio Ferreira, presidente do Sinduscon-CE, diz que o sindicato contratou uma empresa do Rio de Janeiro, a LDY Construções e Assessoria Aeronáutica, para elaborar o parecer técnico de adequação ao Plano Específico de Fortaleza, que comprovaria que os parâmetros utilizados pela Aeronáutica, em 2006, já estão ultrapassados. "O estudo fez um balizamento da Portaria 256 com a realidade atual. Com isso, conseguimos viabilizar quase todas as áreas da capital que, pela Portaria, estariam impedidas de construir no gabarito máximo permitido", diz Ferreira.
 As áreas em questão, segundo o Sinduscon-CE, seriam aquelas situadas nas laterais da pista do aeroporto (como Montese, Bairro de Fátima, Meireles, Guararapes e avenida Dedé Brasil) e englobando até os municípios do Eusébio, Caucaia e Aquiraz.
 Pio Rodrigues diz que a proposta do Sinduscon-CE tem origem no fato dos equipamentos de auxílio à navegação aérea terem se modernizado de 2006 para cá. "O equipamento principal deles – o VOR – era analógico e a tecnologia do tempo da Segunda Guerra. Em 2009 ele foi substituído por outro – o VDOR. Esta simples mudança já oferece condição totalmente diferente de proteção ao aeroporto", diz.
 A adequação não acarretará ônus à Aeronáutica nem às demais autoridades aeroportuárias, já que, segundo Rodrigues Neto, não está sendo pedida a substituição de equipamentos nem ampliação da pista do aeroporto Pinto Martins. Pio Rodrigues é membro da comissão do Sinduscon-CE que trata do assunto, juntamente com outros três empresários do setor da construção civil, e é representante da C. Rolim Engenharia.
 O quê
 ENTENDA A NOTÍCIA
 O estudo solicitado pelo Sinduscon-CE à empresa LDY Construções e Assessoria Aeronáutica, do Rio de Janeiro, atinge um raio de 45 quilômetros a partir do centro da pista do Aeroporto Pinto Martins.

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