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AGÊNCIA CBIC

28/11/2011

Construção civil sustenta a demanda

"Cbic"
28/11/2011 :: Edição 225

 

Jornal Valor Econômico/BR 28/11/2011
 

Construção civil sustenta a demanda

Com 14 fábricas,cerca de 70% da produção é consumida no próprio Estado e o restante vai para outros mercados

A antiga Minas Gerais do ouro e das pedras preciosas vem se firmando também graças a um outro minério, não tão nobre, mas igualmente precioso em tempos de crescimento da construção civil. Trata-se do calcário, matéria-prima do cimento, indústria que vem se mantendo aquecida nos últimos cinco anos.De2006 a2009, a produção nacional cresceu 50%. Em 2010, o volume produzido no país foi de 59,2 milhões de toneladas, e Minas Gerais liderou com uma produção de 14,2 milhões, vantagem de 4,8 milhões de toneladas sobre São Paulo, o segundo maior produtor. "Em 2011, a crescimento nacional ficará na casa dos 7,5%, e daqui para frente o consumo continuará crescendo, embora a taxas menores, atingindo 64 milhões de toneladas", projeta José Otávio Carneiro Carvalho, presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC). Com oito empresas e 14 fábricas instaladas, o Estado mineiro abastece outros mercados consumidores, como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Bahia. "Cerca de 70% da produção é consumida em Minas e o excedente é vendido para esses Estados", afirma Rogério Silva, diretor de marketing, comercial e de logística da Lafarge Cimento. Líder no segmento, com um market share de 27%, a empresa despejou no mercado 3,3milhões de toneladas d ecimento em Laturge: 2010. "Para este ano, a estimativa é atinNder no gir 3,5 milhões de toneladas", afirma. segmento Dona de um portfólio de marcas que com27% incluem os cimentos Mauá, Campeão e do mercado
 Montes Claros, líderes de mercado nas regiões em que são comercializados, a Lafarge atua no Brasil desde 1959 e possui quatro unidades fabris no Estado e uma estação de maagem."Estamos presentes em todo o Estado com depósitos terminais. Temos fábricas em Montes Claros, Matosinhos e uma estação de moagem integrada a essa fábrica e duas unidades em Arcos. Preocupado com a concorrência, o diretor da Lafarge guarda a sete chaves as estratégias e os próximos investimentos da companhia. "Nos últimos três  anos, a empresa desembolsou R milhões, que foram empregados em renovação de equipamentos, armazenagem e produtividade. Temos vários estudos de novos investimentos de maior porte, mas estamos em fase de análise. A Lafarge está no mercado há 53 anos e não vai perder essa liderança, portanto, continuamos investindo", resume. As vantagens oferecidas por Minas Gerais estão atraindo investimentos de outras empresas. O grupo pernambucano Ricardo Brennand acaba de se instalar no Estado por conta da qualidade da matéria-prima e logística. Com investimentos da ordem de R$ 550 milhões, o grupo ergueu uma indústria em Sete lagoas com capacidade instalada de um milhão de toneladas, inaugurada em maio. São 330 empregos diretos e outros 1,4 mil indiretos. "A capacidade anual de produção atualmente é de 1 milhão de toneladas, com perspectiva de aumentoem50%após a primeira ampliação. Para este primeiro ano, a previsão é fabricar 600 mil toneladas", afirma José Eduardo Ferreira Ramos, presidente do grupo Ricardo Brennand. O grupo, segundo ele, avaliou um conjunto de interesses ao decidir pela construção em terras mineiras. "O maior mercado consumidor de cimento no Brasil é São Paulo, mas este Estado não possui mais jazidas disponíveis de calcário, que é a matéria-prima para produzir cimento. Minas Gerais, por sua vez, é o maior produtor nacional de cimento, possui minas disponíveis e a logística é perfeita", diz. Os planos da empresa pernambucana não param por aí. "Esta fábrica foi projetada para crescer. A primeira ampliação serão um novo moinho de cimento e uma nova ensacadeira, que aumentarão em 50% a capacidade atual. O processo deverá começar em 2012", acrescenta. Com sede nos municípios de Lagoa Santa e Vespasiano, na Região Me tropalitana de Belo Horizonte, a Cimentos Liz é uma empresa voltada para a fabricação e venda do cimento Portland, além da prestação de serviços de coprocessamento-técnica de destruição de resíduos a altas temperaturas. A companhia, inaugurada em 1976, possui o terceiro maior forno do país e, desde 2009, o maior filtro de mangas, com tecnologia de baixa pressão, instalado em uma fábrica de cimento brasileira, de acordo com dados fornecidos pela Liz. Seus produtos são comercializados em toda a região Sudeste, por meio dos centros de distribuição localizados em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. "Em 2010, a produção anual da Liz foi de 1,8 milhão de toneladas e, em 2011, a estimativa é de crescimento em torno de 7,5% em relação ao ano anterior", informa a direção da empresa. Confiante no bom desempenho,a companhia desembolsou no ano passado R$ 72 milhões, 179,6% a mais do que o investido em 2009. De acordo com dados da empresa, os recursos foram destinados para aquisição de novos equipamentos de mineração, uma quarta moagem de cimento e uma nova paletizadora. "O aporte faz parte do plano de modernização e expansão da Cimentos Liz, que teve início em 2008 e será realizado em duas fases. Aexpectativaédequesejaconcluídoem 2014", in forma a empresa. A fase concluída desse plano contempla a operação da quarta moagem de cimento, com capacidade de 1,2 milhão de toneladas por ano, e a modernização do forno existente, com previsão de conclusão até julho de 2012, o que aumentará a capacidade de produção para 3 milhões de toneladas de cimento por ano. A segunda fase considera a construção de um segundo forno, com capacidade de produção de 1,6 milhão de toneladas de clínquer pasta de cimento por ano, com os quais a empresa terá capacidade de produção de cerca de 4,5 milhões de toneladas por ano. A Liz emprega 670 pessoas e gera cerca de 500 empregos indiretos.
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