
AGÊNCIA CBIC
07/11/2011
Crédito imobiliário cresce menos pela 1ª vez no ano
![]() |
07/11/2011 :: Edição 212 |
Jornal Diário do Comércio – MG/MG 05/11/2011
Crédito imobiliário cresce menos pela 1ª vez no ano Os empréstimos na modalidade continuam em elevação no país, mas registraram desaceleração em setembro.As taxas de juros variam conforme o tipo de contratação
O crédito para construção e aquisição de imóveis continua em elevação no país, mas registrou uma leve desaceleração em setembro, quando foram emprestados R$ 184,675 bilhões. O valor é 2,24% maior que os R$ 180,627 bilhões contabilizados no mês anterior. Entretanto, foi a menor variação mensal registrada no ano, segundo dados do Banco Central (BC). Entre janeiro e agosto, as elevações mensais oscilaram entre 2,7% e 3,8%.
Na avaliação dos especialistas, ainda é cedo para apontar uma tendência de desaceleração no mercado de crédito imobiliário e fatores que contribuíram para o crescimento em menor escala. O coordenador do curso de pós-graduação em negócios imobiliários da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Ricardo Gonçalves, esclarece que a variação pode ser pontual. "O ideal é esperar um pouco, entre dois e três meses, para saber como o crédito vai se comportar".
Para o professor de finanças da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), Samy Dana, a situação pode estar relacionada ao recuo das vendas de imóveis, além do cenário de incertezas na Europa. "Os bancos captam recursos de longo prazo no exterior e a dificuldade na Europa pode afetar o crédito aqui".
Em relação às vendas, a Região Metropolitana de São Paulo acumula 33.804 unidades novas vendidas nos oito primeiros meses do ano, um número 19% abaixo das 41.722 unidades vendidas no mesmo período do ano passado.
Já o economista-chefe do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) Celso Petrucci não vê tendência de redução pelo menos nos próximos meses. Segundo Petrucci, a greve dos bancos, que começou dia 27 de setembro, pode ter impactado o mercado e o registro de crédito abaixo do esperado.
Condições – Quem tem planos de adquirir um imóvel precisa pesquisar tanto as condições do crédito quanto o valor que vai pagar pelo imóvel. As taxas de juros variam de acordo com o tipo de contratação, preço da unidade e perfil do cliente. " importante verificar se o valor a ser pago não é maior do que ele realmente vale", destaca Dana.
A condições de crédito oferecidas variam conforme a instituição financeira.No Santander, a taxa oferecida é de 10,5% ao ano mais TR e prazo máximo de 30 anos, para imóvel entre R$ 120 mil a R$ 500 mil.
No Bradesco, a compra de imóveis de até R$ 170 mil, tem taxa de 8,9% ao ano. Imóveis entre R$ 170 mil até R$ 500 mil, a taxa passa para 10,5% ao ano, com o mesmo prazo máximo de 30 anos
A Caixa trabalha com duas taxas. A pós-fixada, para imóvel entre R$ 150 mil e R$ 500 mil, com custo efetivo de 10% mais TR no débito automático e prazo máximo de 360 meses.
E a taxa pré-fixada, para imóvel de R$ 130 mil a R$ 500 mil, com taxa efetiva de 12% ao ano no débito automático e prazo máximo de 180 meses.
O Itaú Unibanco, o financiamento de imóvel entre R$ 62,5 mil a R$ 500 mil tem prazo máximo de 360 meses. As taxa são calculadas levando em consideração o perfil de cada cliente adicionalmente às informações referentes ao imóvel.
No HSBC, para imóvel de R$ 150 mil a R$ 500 mil, a taxa efetiva de 10,5% ao ano e prazo máximo de 360 meses.
|
|
![]() |