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AGÊNCIA CBIC

03/11/2011

Participação da construção no PIB nacional atinge 8,1%

"Cbic"
03/11/2011 :: Edição 210

 

Jornal Diário do Nordeste – Online/CE 03/11/2011
 

Participação da construção no PIB nacional atinge 8,1%

Entre 2009 e 2010, o valor adicionado da cadeia produtiva do setor cresceu 15,3% acima do INCC

 Durante o ano de 2010, a cadeia produtiva da construção civil no Brasil passou a representar 8,1% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Em valores absolutos, o total gerado pela cadeia produtiva foi de R$ 297,6 bilhões. Entre 2009 e 2010, o valor adicionado do respectivo segmento cresceu 15,3% acima do Índice Nacional de Custos da Construção (INCC).
 Os dados, revelados por meio de estudo divulgado ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), refletem o aquecimento da economia brasileira e seus impactos em todo o país.
 Conforme o levantamento, no segmento de máquinas e equipamentos a recuperação foi mais expressiva, superando 100% em termos reais, refletindo os investimentos das construtoras. No mesmo intervalo, em termos nominais, o PIB da construção civil registrou expansão de 22,3%. Essa expansão foi cerca de 15% superior ao INCC.
 Vendas
 No ano passado, as vendas de materiais de construção cresceram 8,2% acima do INCC, somando R$ 105,4 bilhões. No varejo, conforme o estudo da FGV, as vendas aumentaram 13,7%, atingindo o montante de R$ 55,2 bilhões.
 No Estado
 De acordo com André Montenegro, vice-presidente da área imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), no estado do Ceará não é diferente. "Não é de hoje que o setor vem mostrando muita pujança. E esse aquecimento é consequência do que vem acontecendo nos últimos anos, com a abundância de crédito associada a demanda reprimida de moradia em todo o país", observa.
 Montenegro afirma que, além do setor imobiliário, as áreas que atuam com infraestrutura também estão a todo vapor, "tirando o atraso dos anos em que o país esteve parado". Segundo ele, durante muito tempo o Brasil permaneceu estagnado. E isso se refletiu na defasagem de habitação e infraestrutura em todo o país. "Só é possível crescer investindo em infraestrutura", defende o vice-presidente do Sinduscon-CE.
 Carga tributária
 Ainda conforme o estudo em parceria com a FGV, devido às medidas de desoneração voltadas ao setor, entre 2009 e 2010, a carga tributária incidente sobre a cadeia da construção caiu de 23,5% para 21% do PIB.
 Em termos reais, a arrecadação cresceu mais de 16% acima do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) no ano passado. O valor somou R$ 62,5 bilhões em 2010, 22,5% acima de 2009. Para o presidente da Abramat, Walter Cover, a alta confirma a capacidade do setor de sustentar a geração de receitas para o Estado devido ao aumento da produção e do nível de emprego.
 13º SALÁRIO
 Remuneração extra alivia despesas com reforma
 Com apenas dois meses para acabar o ano, muita gente já faz planos para a renda extra proveniente do 13º salário. Presentes de Natal, quitação de financiamentos e contas e novos projetos estão entre os primeiros objetivos da lista. Alguns aguardavam ansiosos pelo dinheiro do final do ano para fazer a tão sonhada reforma na casa ou apartamento. "Outros fatores que estimulam as reformas são os recessos entre o Natal e o Ano Novo e o clima quente que facilita a realização das obras", afirma Samuel Freitas, diretor comercial e de locações da Primar Administradora de Bens.
 Para evitar que a reforma seja um processo sem fim, os proprietários devem elencar as prioridades e anotar no papel as áreas que mais precisam de retoques. "Mesmo que o orçamento esteja um pouco mais folgado ou haja uma reserva feita especialmente para a reforma não é recomendado fazer tudo de uma só vez. Normalmente os moradores do imóvel continuam morando no local e convivem com a obra diariamente, o que inviabiliza esta opção. Sem contar que podem haver imprevistos que comprometem as finanças".
 Um cômodo por vez
 Fazendo um cômodo de cada vez, por exemplo, fica mais fácil administrar a bagunça, os materiais utilizados e o serviço executado pelos pedreiros e auxiliares. "A contratação de mão de obra deve ser feita pessoalmente e o proprietário tem que deixar bem claro todas as mudanças necessárias. Para não haver confusões peça para que o orçamento seja feito por escrito e se o acordo for fechado é fundamental um contrato que assegure os direitos e deveres de ambos os lados. O valor acertado deve constar no documento", recomenda. O ideal é que o preço seja cobrado por serviço feito e não por dias trabalhados. Desta forma é mais garantido que a obra saia no prazo correto e não há surpresas na hora de pagar os profissionais.
 EM SETE ANOS
 Aporte em habitação tem alta de 785%
 De 2002 a 2009, os investimentos habitacionais no Brasil registraram incremento de 785,7%. De acordo com levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), nesses sete anos, os aportes passaram de R$ 7 bilhões para R$ 62 bilhões. Apesar de todo esse dispêndio para levar moradia às famílias brasileiras, o déficit habitacional do País ainda é alto, de cerca de 7,9 milhões de casas (14,9% do total de domicílios). O comunicado do Ipea, ligado à Presidência da República, intitulado "O planejamento da habitação de interesse social no Brasil: desafios e perspectivas", não traz dados novos, mas avalia os gastos voltados às moradias de baixo custo entre os anos de 2002 até 2009. Para o Ipea, o déficit habitacional contrasta hoje com o número significativo de imóveis vazios e configura uma realidade que impõe política específica de reforma, reabilitação ou reposição dos domicílios urbanos degradados.
 Desde 2003, a política habitacional tem sua diretriz dada pelo Ministério das Cidades e o Conselho Nacional das Cidades após a criação de Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, de maneira federativa e com participação e controle social.
 Crédito imobiliário
 Após anos de declínio, o crédito habitacional voltou a crescer no País nos últimos anos e vem batendo recordes. Os financiamentos somaram R$ 49,6 bilhões em 2009, o maior valor da série histórica, segundo dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Naquele ano, superou-se pela primeira vez a marca recorde de 1980.
 

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