
AGÊNCIA CBIC
19/10/2011
Copa será positiva para construtoras
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19/10/2011 :: Edição 200 |
Jornal Diário do Comércio – MG/MG 19/10/2011
Copa será positiva para construtoras Sondagem da CNI mostra que 85% das empresas creem que Mundial terá impacto positivo sobre negócios. Apenas 8% das empresas preveem que a Copa tenha impacto negativo nos negócios do setor
A grande maioria das construtoras do país espera que a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, tenha impactos positivos nos negócios do setor. De acordo com sondagem realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 85% das empresas da construção acreditam que o Mundial será benéfico para o setor.
A sondagem foi divulgada ontem e diz respeito somente à relação entre a construção civil e a Copa do Mundo. Para a pesquisa, foram ouvidas 411 empresas. De todas essas, 212 são pequenas companhias, 149 são médias e 50, grandes.
De todas as empresas ouvidas, 7% acreditam que a Copa do Mundo não terá impactos para o setor da construção civil. Já 8% esperam que o Mundial tenha impacto negativo nos negócios do setor.
Na mesma sondagem, 47% das empresas ouvidas afirmaram que a Copa será benéfica também aos seus negócios, em específico. Outras 45% afirmaram que não haverá impactos, e 9% disseram que o Mundial terá impactos negativos para a sua atividade.
O aumento das obras e dos serviços é apontado como o principal benefício da Copa no setor da construção. Dentre as empresas que afirmaram esperar impactos positivos com o Mundial, 95% acreditam que o torneio vai causar aumento da demanda de seus clientes.
Mão de obra – Faltando dois anos e oito meses para a Copa do Mundo no Brasil, a indústria da construção civil, responsável pelas obras do campeonato, aponta a escassez de mão de obra como o principal obstáculo para a realização do evento, conforme o levantamento divulgado pela CNI.
Segundo a pesquisa, 71% acreditam que a falta ou o alto custo da mão de obra são os principais gargalos para a execução dos jogos mundiais em 2014. Para as empresas de grande porte, a percepção é ainda pior: 76% disseram considerar o problema de mão-de-obra a principal dificuldade para a realização da Copa.
"Hoje há um problema de mão de obra qualificada e vai continuar existindo no país nos próximos anos. Isso é fato. As empresas colocam isso. Mas é preciso levar em conta que já houve um desaquecimento do setor em relação a 2010, e a oferta de mão de obra continua aumentando, mesmo que a demanda também tenha esse comportamento. Além disso, tem o aumento dos investimentos em capacitação. As próprias empresas estão fazendo isso", explicou o gerente-executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.
Outras dificuldades apontadas na sondagem da CNI foram a burocracia do processo de licitação (48% do total); prazo curto para o término da obra ou do serviço (45%) e a alta tributação (43%). Considerando apenas as grandes empresas ouvidas pela pesquisa, a segunda principal queixa é quanto ao tempo restrito para finalizar as obras e serviços (57%). Em seguida, aparece a burocracia, que, para as pequenas empresas, é a segunda maior preocupação.
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