
AGÊNCIA CBIC
10/10/2011
Déficit de moradias é questão crucial
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10/10/2011 :: Edição 194 |
Jornal Correio do Povo – RS/RS 08/10/2011
Déficit de moradias é questão crucial
O Brasil vem enfrentando um crônico problema de moradia para as famílias mais pobres. Diante disso, o governo federal tem apresentado alguns projetos para minorar essa realidade, como é o caso do Programa Minha Casa, Minha Vida, gestado pelo Ministério das Cidades. Também não é de hoje que fundos são criados com o fim da aquisição da casa própria, como é o caso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), cujos recursos são administrados pela Caixa Econômica Federal (CEF). A própria instituição é responsável por milhares de financiamentos todos os anos, assim como igualmente ocorre com bancos privados.
O programa Pró-Habitação do Ministério das Cidades tem como meta entregar 120 mil habitações para novos moradores até o final de 2011. Em dezembro de 2010, foram fixadas as bases para a construção de 1 milhão de novas unidades. A expectativa é que, nos próximos quatro anos, o montante de edificações por família chegue a 2 milhões. Segundo a secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, o país precisa construir cerca de 23 milhões de moradias nas duas próximas décadas como forma de atender à demanda. Ela também negou peremptoriamente cortes no setor e afirmou que a previsão de alocação de verbas, na ordem de R$ 105 bilhões, será confirmada pelo governo.
Um outro ponto levantado pela secretária diz respeito ao efeito benéfico do programa Minha Casa na geração de empregos, inclusive com a absorção de mulheres para trabalhar nas obras. Esse ciclo positivo faz com que se crie uma rede que movimenta toda a indústria da construção civil, ajudando a incrementar números de emprego e renda. Tudo isso ajuda o país a expandir a economia. E se isso for feito ajudando a alavancar indicadores sociais, como o do total de pessoas com casa própria, tanto melhor para todos.
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