
AGÊNCIA CBIC
05/10/2011
Venda em MT segue acima da média
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05/10/2011 :: Edição 191 |
Jornal Diário de Cuiabá/MT 05/10/2011
Venda em MT segue acima da média
As vendas de materiais de construção, em Mato Grosso, acumulam alta de 8% no período de janeiro a setembro deste ano ante igual temporada de 2010. Os números confirmados ontem pela Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso (Acomac), mostram que a expansão do varejo estadual supera os 6% registrados em nível nacional pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).
Apesar da evolução e de números que superam a média nacional, o segmento frisa que no início do ano a expectativa era de índices bem maiores, principalmente, pelo fator Copa do Mundo, já que Cuiabá é uma das sedes do mundial de futebol de 2014. Mas como explica o presidente da Acomac/MT, Antônio Guerino Zompero, o cenário não se confirmou por fatores externos. As medidas para conter a inflação, que culminaram na alta das taxas de juros, seguida da crise na Europa, afetaram o segmento de alguma forma . A partir de julho, quando o período de estiagem contribui para o aumento das vendas, houve o acirramento da crise financeira da Europa , relata.
Para a reta final do ano, Zompero frisa que o segmento volta a acreditar novamente na força das pequenas obras que acabam fazendo a diferença . O fator formiguinha , como dizem, tem sido o diferencial para o crescimento do varejo da construção e as pequenas reformas de fina de ano deverão trazer resultados positivos.
CIMENTO A partir desta semana, o mercado mato-grossense começa a ser abastecido com a marca Votoran de cimentos, trazida do interior de São Paulo, pela própria fabricante, a Votorantim. De acordo com a Acomac/MT, as 300 toneladas/dia, ou as 6 mil sacas, são fruto de uma estratégia de prevenção. Antes de faltar para trazer, estamos nos antecipando , explica o empresário José Wenceslau Júnior, da Verdão Materiais para Construção. Por meio de um acordo entre a Acomac/MT e a Votorantim a medida está sendo posta em prática. Há casos pontuais de falta de cimento no interior do Estado e a fábrica local de cimentos não tem dado conta da excessiva demanda , explica Zompero.
Esta logística de São Paulo a Mato Grosso vai ter impacto de R$ 0,45 por saca. Quando vinha de Sergipe, por exemplo, o custo adicional era de até R$ 2 . Atualmente, o valor de revenda do cimento, em Cuiabá, está entre R$ 23 a R$ 25. Acredito que esses R$ 0,45 nem serão repassados à bolsa de cimento , pondera Júnior.
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